As contas da companhia aérea portuguesa, a TAP, revelaram uma queda histórica, sendo registado o pior resultado de sempre, com um prejuízo na ordem dos 1,6 mil milhões de euros.
Christine Ourmières-Widener, CEO da TAP, afirmou, em conferência de imprensa, que as perspectivas para este ano são de um “otimismo cauteloso”, apesar de estimarem que a procura no verão possa atingir 90% dos níveis atingidos em 2019.
Sendo um assunto extremamente delicado e do interesse para todos os portugueses, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, disse que “Não vou dizer nada sobre o assunto TAP”, mas a verdade é que não resistiu e teceu vários comentários.
Na cerimónia de assinatura de acordos na área da habitação, na câmara do Porto, Pedro Nuno Santos afirmou que “ o plano de reestruturação da TAP está a ser cumprido e estamos no caminho certo para que a empresa possa ser uma economicamente viável”.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação referiu que, apesar de, dias antes, a TAP ter fechado o ano com um prejuízo histórico, os resultados este ano estão a superar a expectativa.
O plano de reestruturação que foi autorizado pela Comissão Europeia a injetar 2,62 mil milhões de euros “está a ser cumprido”, e que, se tudo correr como planeado, a “TAP” voltará a ser um ativo importante que contribuirá para o crescimento da economia nacional.
A presidente executiva da TAP disse, na passada segunda-feira, que a companhia aérea portuguesa irá contratar 250 tripulantes de cabine de forma a prometer um bom serviço de verão.
Questionado sobre esta questão, Pedro Nuno Santos frisa que a empresa é gerida por uma administração eficiente e que toma as suas próprias decisões, apesar de ser uma empresa de capitais públicos.
Autor: João Fonte