Lionel Messi assinou um contrato de dois anos com o Paris Saint-Germain, podendo ser prolongado por mais um, auferindo cerca de 35 milhões de euros anualmente, sem contar com o prémio de assinatura de 25 milhões de euros.
Parte do valor pago pelo clube francês, ao astro argentino, foi realizado através do PSG Fan Token. Esta é uma criptomoeda do clube, emitida pela primeira vez no início de 2020, com a plataforma Socios.com, uma exchange que já patrocina vários clubes conhecidos da Europa e que tem como objetivo ajudar a criar uma nova comunidade de fãs.
Além deste, AC Milan, Juventus, FC Barcelona, Arsenal, Atlético de Madrid e Manchester City também possuem contratos com a empresa de criptomoedas. No caso do campeão italiano da época passada, o Inter de Milão, a empresa encontra-se presente nas camisolas da equipa.
O clube francês afirmou que esta forma de pagamento a Messi, no mundo das criptomoedas, é de facto uma das marcas mais inovadoras no desporto a nível global.
Além disso, o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, explica que as receitas que o jogador irá gerar são absurdas, principalmente em publicidade e merchandising.
Este é um mercado extremamente volátil e os valores podem mudar da noite para o dia. Muitos críticos referem que as criptomoedas não possuem valor no mundo real, sendo que nos próximos anos os reguladores irão restringir esta moeda.
Em 2018, o Paris Saint-Germain foi importante no mundo da blockchain, tendo sido o primeiro clube a assinar uma parceria com esta plataforma. Nos dias de hoje, o PSG Fan Tokens já tem um volume de mercado que supera os mil milhões de euros.
“Conseguimos envolver-nos com um novo público e angariar uma receita significativa”, revelou Marc Armstrong, diretor do departamento de patrocínios do clube francês, sendo que esta estratégia demonstrou ser um sucesso para o clube.
No mundo automóvel, o mercado das criptomoedas também começou a estar presente. Em junho deste ano, a F1 começou a ser patrocinada pela Crypto.com, estando agora ao lado de marcas sonantes, como a Rolex, a Pirelli e a petrolífera Saudi Aramco. Uma fonte da competição, em declarações ao Financial Times, refere que este negócio ascende aos 26 milhões de euros por ano.
Autor: Pedro Vicente