O partido político português, PAN, manifestou-se hoje, perante a entrada do governo com a possibilidade de uma descida do IRC para todas as empresas. O partido espera ver a concretização desta medida o mais depressa possível.
O partido capitaneado por Inês Sousa Real, assinala que a descida do IRC sempre foi uma das primeiras medidas que o PAN defende, constando inclusivamente no seu programa eleitoral. Assim o PAN aprecia “a abertura manifestada pelo Governo para uma descida do IRC para todas as empresas”, para além de que espera que “se concretize o quanto antes”.
Para além desta descida o próprio partido ambiciona que esta seja também acompanhada de uma majoração para aquelas empresas que tenham em conta a responsabilidade ambiental na sua atividade.
No passado domingo, António Costa Silva, o ministro da Economia, afirmou que, tendo em conta a crise que o país atravessa, uma eventual “redução transversal” do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) seria “extremamente benéfica” e um “sinal extremamente importante para toda a indústria” portuguesa.
O ministro declarou ainda: “Espero que na negociação do acordo de rendimentos e de competitividade e, depois, no Orçamento do Estado, possamos ter esse desígnio da redução do IRC”.
Embora o que esteja previsto no programa do Governo seja uma redução seletiva do IRC, dirigida a empresas que acabam por reinvestir uma parte dos seus lucros na atividade económica, arriscam uma aposta na inovação tecnológica ou contratam jovens qualificados, o ministro, Costa Silva, assegura que sempre teve “muito claro que o país, algures, tinha que fazer essa redução transversal do IRC”.
Atualmente a taxa de IRC é de 21% sobre o lucro das empresas até 1,5 milhões de euros. A esta taxa junta-se uma derrama estadual para as empresas com maior lucro e uma derrama municipal.
