A iniciativa anual realizada pela Porto Editora há 13 anos, elegeu com 53% dos votos a palavra “guerra”, como a Palavra do Ano de 2022 em Portugal. A palavra “guerra” sucede assim a “vacina”, a qual tinha sido o vocábulo mais votado em 2021.
53% dos votos
A percentagem obtida pela palavra “guerra” no âmbito do concurso anual levado a cabo pela Porto Editora, constitui o maior valor de sempre registado na iniciativa que ostenta uma durabilidade de 13 anos.
Pódio do concurso “Palavra do Ano”
Como já foi referido anteriormente, a palavra “guerra” foi a vencedora do concurso que elege a Palavra do Ano. A esta seguiram-se no pódio, as palavras “inflação”, com 18,8% e “urgências”, com 6,6%, as quais remetem para o atual contexto económico e para os problemas observados nos serviços de saúde, respetivamente.
Principais acontecimentos e preocupações coletivas de 2022
Os resultados foram anunciados na passada quinta-feira, dia 05 de janeiro de 2023, no Espaço Professor, na sede da Porto Editora, na cidade do Porto e evidenciam os principais acontecimentos e preocupações coletivas que marcaram o ano de 2022.
Como foi obtida a lista de finalistas
A lista de finalistas do presente concurso, levado a cabo pela Porto Editora, tem origem em mais de sete mil sugestões recebidas através do site da iniciativa, assim como, nas pesquisas realizadas ao longo do ano na Infopédia.
Lista de finalistas
A lista das palavras finalistas em 2022 era a seguinte: abusos; ciberataque; energia; guerra; inflação; juros; nuclear; rainha; seca; urgências. Se analisarmos a escolha das palavras integrantes da lista de finalistas, é possível percebermos que todas estão relacionadas com acontecimentos que impactaram o ano de 2022, de maneiras diversificadas. Por exemplo, o ano de 2022 foi marcado por uma dimensão sem precedentes de ciberataques, os quais atingiram diversos organismos e empresas.
Antigos vencedores
Realizando uma viagem temporal, algumas das palavras vencedoras passíveis de nomeação são: “vacina”, em 2021; “saudade”, em 2020; “violência doméstica”, em 2019; “enfermeiro”, em 2018; “incêndios”, em 2017; “geringonça”, em 2016; “refugiado”, em 2015; “corrupção”, em 2014; “bombeiro”, em 2013; “entroikado”, em 2012; “austeridade”, em 2011; “vuvuzela”, em 2010 e “esmiuçar”, em 2009.

Patrícia Neves, 24 anos, natural de Coruche no distrito de Santarém. Licenciada em Jornalismo e apaixonada pela escrita. Tem experiência como Content Writer and Content Producer e gosto de todos os temas que estejam relacionados com o mundo. Além disso, desenvolvi, por intermédio de experiências e formação, interesse nas áreas da economia e finanças.