A ameaça há muito que pairava no ar e, infelizmente, concretizou-se: Portugal vai apenas contar com uma equipa com entrada directa na Liga dos Campeões em 2024-25, ficando o segundo representante remetido à 3.ª pré-eliminatória da prova milionária do futebol.
Os desaires dos dois clubes de Lisboa presentes em provas europeias frente a adversários italianos, Inter e Juventus, conjugados com a vitória do Feyenoord sobre a Roma, ditaram que Portugal passasse a ter 3,148 pontos de atraso face aos neerlandeses, agora 6.ºs classificados no ranking. Uma diferença que, mesmo no melhor dos cenários, não será já possível de anular até ao final da atual temporada.
Com duas equipas apontadas à Champions em 2024-25 (uma delas ainda com duas eliminatórias pela frente para chegar à fase de grupos), Portugal completará a presença nas provas europeias com mais dois representantes na Liga Europa – o vencedor da Taça de Portugal entra de forma directa na fase de grupos e o terceiro classificado da Liga disputa a qualificação.
A última vaga disponível remete para a Liga Conferência e poderá ser ocupada pelo quarto classificado do campeonato – se o vencedor da Taça de Portugal for à Liga Europa – ou pelo quinto, se o troféu da Taça for levantado por um dos dois primeiros da Liga.
Implicações financeiras
Esta queda no ranking tem implicações negativas para os clubes portugueses.
Tendo em conta a Liga dos Campeões, o segundo classificado do campeonato português terá de fazer mais jogos do que os que poderia fazer, o que implica custos acrescidos em viagens, alojamento, etc.
Assim, apesar de estarmos nesta posição desvantagem por culpa própria, os clubes portugueses irão, com certeza, fazer de tudo para alcançar as provas europeias e levar o nome de Portugal bem alto.