Optivisão de olhos postos no Minho e em Trás-os-Montes 

O grupo Brodheim assumiu a possibilidade de reforçar a rede da sua marca Optivisão, sobretudo nas zonas do país onde ainda é necessária uma maior representação. A marca pretende expandir-se com a criação de 8 novas lojas no Norte, tendo como foco o Minho e Trás-os-Montes.

André Brodheim, administrador executivo do grupo, destaca que “não procuramos recrutar óticas pelo número de óticas. Temos um plano de expansão muito específico em que estão bem identificados (os alvos) nas várias localidades. Temos algumas ainda em aberto e estamos a trabalhar no terreno para conquistar a ótica de referência nesses locais em que ainda não estamos representados. Estas negociações demoram”.

Criado em 1939 e sediado em Oeiras, o grupo comprou em 2016, as quotas de quase 130 acionistas da Optivisão, sobrando apenas 3,5% do capital, cujo montante permaneceu na posse dos óticos fundadores.

Atualmente, a Optivisão tem uma rede constituída por oito lojas próprias, tendo as restantes um contrato de licença e uso da marca. Com mais de mil pessoas empregadas, obteve em 2021, vendas que ascenderam aos 79,5 milhões de euros, evidenciando um crescimento de 15,44% face a 2019, ano pré-pandemia. Tal desempenho permitiu a captação de 14% da quota de mercado de Portugal.

Ainda no ramo da ótica, o grupo distribui a 400 clientes nacionais, armações e óculos de sol de 5 marcas que representa (Adidas eyewear, Silhouette, ProDesign Denmark, Face a Face Paris e Neubau eyewear).

No que diz respeito ao setor da moda, onde a experiência e a notoriedade são superiores, o grupo Brodheim conta com 68 espaços em Portugal e é representante exclusivo de marcas internacionais de renome como Burberry, Carolina Herrera Furla, Guess, Tod´s e Vans. Inerente à distribuição, tem 500 clientes multimarca, que obtêm coleções no âmbito do vestuário, calçado e acessórios. 

Analisando a importância da ótica que já representa 30% do negócio do grupo, André Brodheim refere que esta “não vai ganhar como nos últimos três ou quatro anos, mas vai ter mais algum crescimento. Não porque o setor da moda não evolua, mas porque o potencial que temos na área ótica tem vindo a dar volumes que faz com que ganhe peso”.

Autor: Pedro Nunes

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