Durante a pandemia de Covid-19, as pessoas foram obrigadas a estar em casa e, com isso, as empresas tiveram de se adaptar. Grande parte escolheu como alternativa o teletrabalho, remediando assim a perda de mão-de-obra. Um ano depois, continuamos no mesmo regime, mas agora com uma noção bem diferente do mesmo, pois a oferta de teletrabalho duplica durante este período que estamos a atravessar.
Várias empresas aperceberam-se de que têm maior produtividade a trabalhar online, uma vez que as pessoas não têm de se deslocar à empresa ou viajar para contactar com clientes ou colaboradores. Ficou visível que trabalhadores com empregos de elevado nível de educação, como administração, gestão, informática ou até marketing, podiam, desta forma, ser muito mais eficientes nos seus cargos ao trabalharem online.
Desde então, o teletrabalho tem vindo a aumentar de popularidade. Uma análise do site norte americano “Indeed”, revela que a possibilidade de teletrabalho nas ofertas de emprego duplicou, sendo que cada vez mais empregos de altos cargos, com elevados salários, podem ser realizados online. A publicação de ofertas de emprego para cargos como diretor, líder de departamento e vice-presidente, aumentaram em 22%.
O mercado do teletrabalho, no campo da informática, também tem vindo a evoluir, sendo que grande parte dos informáticos podem trabalhar online. Devido ao aumento da procura, os programadores têm maior oferta de emprego com salários mais elevados, chegando aos 150.000 dólares anuais nos Estados Unidos da América.
Outra grande porção dos novos “teletrabalhos” pertencem ao campo do marketing. Esta nova necessidade, pode ser associada ao novo paradigma de muitas empresas para desenvolver as suas vendas online. É, em muitos casos, a única fonte de rendimento, uma vez que as suas lojas físicas se têm encontrado fechadas nos últimos meses. Estes são empregos bem remunerados nos Estados Unidos da América, chegando também aos 150.000 dólares anuais.
Muita discussão tem ocorrido sobre se o teletrabalho continuará e, se sim, como será num mundo sem pandemia. No entanto, grande parte das previsões apontam para um regime híbrido, em que qualquer atividade que não necessite de ser realizada no local de trabalho, seja realizada online.
Autor: André Azevedo
