O top 10 dos riscos para as empresas portuguesas

A Aon acaba de apresentar os resultados anuais do seu inquérito global à gestão de riscos, que envolve milhares de empresas em diversos países do mundo. Os dados nacionais permitem classificar as ameaças que mais preocupam as empresas e organizações em Portugal. Desta forma, as três principais ameaças para as empresas portuguesas são a desaceleração da economia, o risco pandémico e a escassez no mercado de matérias-primas.

O estudo mostra que a desaceleração económica – consequência direta do risco pandémico – é um dos riscos que trará maiores perdas aos negócios. Ainda assim, apesar da perceção desse risco, apenas cerca de 25% das empresas estão a implementar medidas para o mitigar.

“Estas conclusões poderão justificar-se pela significativa volatilidade e incerteza em relação à forma como as economias irão reagir ao cenário pós-pandemia, o que reforça a imperatividade de cada empresa desenvolver e implementar uma estratégia de gestão de risco capaz de reduzir o impacto que os riscos originados ou escalados pela pandemia podem trazer ao seu negócio”, considera Carlos Freire, CEO da Aon Portugal.

O top global de riscos apresenta algumas diferenças quando comparada com a lista das maiores ameaças para as empresas portuguesas. Por exemplo, o principal risco para as empresas mundiais centra-se no risco cibernético, enquanto que para as empresas portuguesas este risco está em sexto lugar.  Seguem-se, a nível global, a interrupção do negócio e a desaceleração da economia.

O estudo também apresenta as grandes ameaças que as empresas irão enfrentar daqui a três anos. A nível global, o risco cibernético deverá ser maior, e as preocupações com a desaceleração económica e o mercado de matérias-primas deverão continuar a preocupar as empresas.  “Já para Portugal, prevê-se que a desaceleração / recuperação lenta da economia se mantenha no topo do ranking, com o risco no mercado de commodities / escassez de matérias-primas, os ataques cibernéticos, a volatilidade dos preços dos ativos, a dificuldade na captação e retenção de talento, o cash flow / risco de liquidez, e falha na inovação a subirem de posição no top 10”, refere o estudo. 

Autora: Inês do Peso Catalão

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