É globalmente conhecido que o Governo Federal dos EUA tem sido pouco interventivo na educação. Contudo, com a presidência de Joe Biden, isso tenderá a mudar.
É esperado que Biden proponha aproximadamente meia dúzia de programas de educação que serão o maior investimento federal em educação em pelo menos meio século. No seu conjunto, se forem aprovados pelo Congresso, irão formar um plano com vista à frequência da universidade que visa reduzir as desigualdades que se verificam atualmente nas escolas americanas.
Grande parte da estratégia de Biden está centrada na injeção de dinheiro que iria mais do que duplicar o apoio federal aos distritos mais pobres, reconstruir escolas em ruínas e subsidiar escolas e universidades comunitárias. Francamente é um sistema que entusiasma todos os educadores, contudo alguns críticos colocam a hipótese da administração não estar a gerir de forma eficiente o dinheiro com o propósito de impulsionar mudanças políticas.
Caso toda a agenda de Biden se torne Lei, o sistema educativo dos Estados Unidos da América poderá passar de uma garantia de 13 anos, onde as crianças têm direito à educação gratuita desde o jardim de infância até ao 12º ano, traduzindo-se numa promessa de 17 anos, onde o pré-escolar estará disponível a partir dos 3 anos de idade e as propinas serão gratuitas até aos dois anos de ensino comunitário.
De acordo com Rahm Emanuel (ex-membro da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos), em termos globais, Biden está a acrescentar quatro anos à educação de um estudante. “É o maior aumento no tempo educacional desde que o liceu se tornou universal.”
Na verdade, Biden já tinha defendido políticas semelhantes no que concerne à educação enquanto Major de Chicago. Segundo o presidente, os programas de educação ainda na infância irão preparar as crianças para aprender e as medidas para o pós-secundário irão prepará-las para o mercado de trabalho.
Autor: Francisco Antunes
