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O maior hub de produção de Bitcoin do mundo: E.U.A

Cinco meses após a proibição da mineração de criptomoedas na China, os Estados Unidos sucedem o gigante asiático enquanto líder global na produção de Bitcoin.

No passado mês de maio, o Governo chinês decretou a proibição de mineração de criptomoedas no país, citando preocupações ambientais e financeiras aliadas ao elevado custo energético desta atividade. De acordo com o Cambridge Center for Alternative Finance, a China detinha cerca de 46% da hashrate global (poder computacional utilizado para produzir nova Bitcoin e processar transações da mesma) em abril de 2021, tendo esta percentagem descido consideravelmente até ao mês de julho, altura em que passou a ser zero. É importante ainda salientar que a China possuía cerca de 75% do hashrate global em 2019.

Após esta medida do Governo chinês, deu-se um êxodo de empresas de produção de criptomoedas do país, tendo muitas mudado a sua sede para nações com preços de eletricidade mais baixos ou que possuíssem legislações mais liberais em relação a este mercado digital, havendo casos como o da Bit Digital, empresa nova-iorquina especializada na mineração de Bitcoin, que suspendeu indefinidamente as suas operações na China.

Em contrapartida, os Estados Unidos viram um aumento considerável do seu hashrate global, tendo este subido de 17% em abril para 35% em agosto. No mesmo período, o Cazaquistão aumentou a sua percentagem de 10% para 18%, sendo agora o segundo classificado a nível global, enquanto a Rússia ocupa a terceira posição, com 11%.

É importante referir, que nestes dois últimos países a eletricidade tem custos bastante reduzidos, uma vez que são dois dos principais produtores de combustíveis fósseis a nível global, fator esse que alicia a mineração de criptomoedas.

De acordo com Michel Rauchs, investigador do CCAP e especialista em ativos digitais, estes dados “confirmam a trajetória identificada na última atualização, que mostrava que estes três países já estavam a ganhar quota de mercado antes da proibição na China”. Ainda de acordo com Rauchs, o efeito da proibição trata-se do “aumento da distribuição geográfica do hashrate pelo mundo, o que pode ser considerado um desenvolvimento positivo para a segurança da rede e para os princípios descentralizados da Bitcoin.”

Autor: João Santos

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