Novos aumentos nos combustíveis a partir de amanhã

Após semanas consecutivas de reduções nos preços dos combustíveis, as últimas duas semanas não trazem boas notícias para os portugueses e esperam-se novos aumentos nos combustíveis a partir de amanhã.

A situação parecia favorável para os cidadãos portugueses que viram, durante largas semanas, o preço dos combustíveis a reduzir. No entanto, já pela terceira semana consecutiva, prevê-se um aumento dos preços dos combustíveis.

Depois de na passada semana se ter registado um forte aumento nos seus preços, a gasolina e o gasóleo voltam a seguir a tendência crescente. 

De acordo com a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), que todos os dias publica os valores médios do preço dos combustíveis, é possível concluir que a gasolina terminou esta semana nos 1,851€ por litro, enquanto do gasóleo simples ficou nos 1,893€ por litro.

Aquilo que se prevê que se verifique já a partir de amanhã é a prática de um preço cinco cêntimos superior para o litro de gasolina simples, fixando-se perto dos 1,90€ por litro, e de um aumento de 6,5 cêntimos para o gasóleo simples, cifrando-se o seu valor final nos 1,96€ por litro.

Se o leitor se pergunta o porquê destes aumentos, pode-se descartar que tenha sido uma intervenção do Governo. Na realidade, e como tem sido habitual, as medidas extraordinárias de redução fiscal – ISP – por parte do Governo, em forma de ajuda à mitigação do aumento dos preços mantêm-se.

Isto apesar de, mais recentemente, o Governo ter decidido proceder a um “corte” no desconto no ISP, o que resultou numa redução da carga fiscal de 26,2 cêntimos por litro de gasolina e de 28,3 cêntimos por litro de gasóleo.

Por outro lado, a subida no preço dos combustíveis é em parte explicada pela valorização do Brent, referência à Europa, em 2,4% no acumulado face à semana anterior. 

Outro das causas é o facto de na passada semana,  os países exportadores de petróleo terem acordado para uma redução na produção na ordem dos dois milhões de barris diários, o que provoca uma menor oferta e, consequentemente, fez disparar o preço da matéria-prima.

Ainda tocando na posição do Governo, não se pode esquecer que a Comissão Europeia autorizou o Governo, de forma temporária, a baixar o ISP para além dos mínimos previstos nas normas europeias de carga fiscal nos combustíveis.

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