Numa semana mediática, depois de uma exchange de criptomoedas turca, a Thodex, ter ficado offline e o seu CEO, Faruk Fatih Ozer, ter fugido do país, levando consigo 2 mil milhões de dólares em fundos, a Turquia vê colapsar a sua segunda bolsa de criptomoedas, incluindo a Bitcoin. Desta vez é a exchange Vebitcoin, que se viu forçada a cessar todas as transações após uma tensão financeira no mercado.
É de notar, ainda, que no início deste mês o banco central da Turquia baniu o uso de pagamentos através de ativos digitais.
Como parte da investigação, as autoridades turcas congelaram as contas bancárias da Vebitcoin e prenderam 4 pessoas no processo. De acordo com os dados da CoinGecko, a Vebitcoin teria cerca de 60 milhões de dólares em volume de trocas, imediatamente antes do colapso.
Há cada vez mais apelos a uma maior regulamentação do mercado devido a vários episódios de atividade fraudulenta, como os esquemas em pirâmide, principalmente no mercado das criptomoedas, daí a proibição de pagamentos através destes ativos digitais, na Turquia.
Apesar de tudo, os investidores acreditam que esta “indústria” se tem vindo a tornar cada vez mais robusta nos últimos 3 anos, havendo mais investidores institucionais e apoiantes empresariais a entrar no mercado, como a conhecida empresa norte-americana Tesla, por exemplo. O preço da Bitcoin ($BTC) cresceu cerca de 80% desde o início do ano, mesmo depois da queda abrupta da semana passada, onde o mercado, no seu todo, perdeu cerca de 200 mil milhões de dólares num só dia.
Autor: David Graça