Novo Banco: venda da sucursal de Espanha

Esta segunda-feira, foi anunciado um acordo entre a Abanca Corporación Bancaria, S.A. e o Novo Banco comunicando a venda da sucursal de Espanha, bem como as suas operações de retalho, banca privada e PME no mesmo país. Esta operação abrange 10 balcões e os respetivos colaboradores.

O Novo Banco enviou um comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a entidade que regula os mercados financeiros e as corretoras, a afirmar a necessidade que “a concretização da operação está sujeita às respetivas autorizações regulatórias” e que a conclusão do negócio“ é esperada no segundo semestre de 2021”.

Esta entidade menciona que o acordo com a Abanca “representa a opção mais adequada de desinvestimento do negócio, garantindo a manutenção de serviço aos clientes e oferecendo atrativas perspetivas de longo prazo para clientes e colaboradores em Espanha“.

O plano estratégico do Novo Banco é consistente com esta venda, “de forma a cumprir com os compromissos definidos para 2021, assumidos pelo Estado Português perante a Comissão Europeia em 2017, no contexto da venda de uma participação do capital social do Novo Banco”, afirma o banco português.

O Novo Banco espera que esta transação tenha “um impacto marginal no resultado líquido de 2021, um incremento da posição de capital em cerca de 55 bps no Common Equity Tier 1 ratio (esperado) e um impacto positivo nos rácios de liquidez (LCR e NSFR)”.

De acordo com o banco português “Esta transação representa mais um marco relevante no processo de desinvestimento de ativos e operações ‘não-core’, nomeadamente contribuindo para uma redução da complexidade da estrutura e dos custos, permitindo ao Novo Banco prosseguir a sua estratégia de reafectação de recursos à atividade bancária em Portugal“.

Depois de analisar diversas opções estratégicas em Espanha, o Novo Banco deu início a um processo de venda em maio de 2020, e nesse mesmo ano, a 30 de setembro, registou a operação como descontinuada no balanço do Banco.

Uma das questões dos 160 milhões de euros que dividem banco e Fundo de Resolução, relaciona-se com o impacto contabilístico da saída do banco do mercado espanhol.

Autora: Inês Pereira

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