Ministério do Ambiente já entregou 21 milhões a autocarros e táxis

Foi dito em comunicado do ministério do ambiente que 86% das candidaturas recebidas (20.800), para o apoio aos combustíveis, já foram validadas, na sua vasta maioria respetivas a autocarros. O instituto de mobilidade e transportes (IMT) não tem dados sobre os TVDE nem sobre os veículos de mercadorias.

Segundo o governo, 54% das candidaturas validadas são autocarros, cujo apoio é de 1890 euros, enquanto que os restantes 46% são de táxis, cujo apoio é de 342 euros por veículo. Ora, fazendo as contas, chegamos ao valor de 18,25 milhões de euros para os autocarros e 2,81 milhões de euros para os táxis, totalizando cerca de 21 milhões de euros em apoio aos combustíveis.

No total, foram reservados 25 milhões de euros para esta ajuda, dos quais, 20,9 foram reservados para os autocarros. 

No ano transato, o Governo tinha também acionado um apoio para combater a escalada do preço dos combustíveis, sendo que esse foi com valores bem menores com um teto máximo de 1050 euros para os autocarros e 190 para os táxis.

O prazo inicial para as candidaturas para este apoio era até o dia 15 de abril, mas acabou por estender-se até ao dia 29. Esta prorrogação teve como objetivo “garantir que todas as candidaturas eram atempadas e devidamente submetidas e instruídas, sem gerar constrangimentos na plataforma e por forma a dar resposta aos pedidos de adesão recebidos”.

Segundo Luís Cabaço, presidente da Antrop (Associação Nacional de Transportes de Passageiros), este apoio é essencial, mas tem que aumentar. Pelos cálculos da Antrop, considerando que o preço do gasóleo se mantiver estável até ao fim deste ano, “para compensar o sobrecusto teríamos de ter, a partir de 1 de Julho, um apoio de 90 cêntimos por litro, e neste momento temos 30”.

Para justificar este apoio, o Governo referiu em comunicado que “a recente escalada dos preços dos combustíveis, a par dos efeitos da pandemia da doença covid-19, que ainda se fazem sentir, traduz-se em dificuldades acrescidas para a recuperação económica da actividade”. 

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