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A Sonae registou lucros de 26 milhões de euros, o que representa uma queda de 38,3% nos primeiros três meses de 2023.
O retalho pode estar a começar a atravessar um período menos positivo. A Sonae divulgou os seus resultados relativos ao primeiro trimestre do ano, apresentando um lucro de 26 milhões de euros, uma diminuição de 38,3% que justificada com o “esforço para apoiar as famílias, a pressão inflacionista, o aumento dos custos de financiamento e fiscais, imparidades de ativos e por depreciações mais elevadas na sequência do investimento na expansão e digitalização dos negócios”.
Depois de em 2022, com o início da guerra na Ucrânia, que começou no final de fevereiro, a empresa que detém, entre outras marcas, os supermercados Continente, ter obtido um lucro de 42 milhões, agora é registada uma descida significativa. No entanto, e derivado a ser apenas registado até março, estes dados não refletem ainda a descida do IVA nos produtos feita pelo Governo na segunda metade de abril.
Em termos de negócio, a empresa divulgou vendas de 1,9 mil milhões de euros, o que significou um crescimento de 12% face ao ano anterior, a margem EBITDA subjacente diminuiu 9 pontos base em termos homólogos, para 7,3%.
Segundo, Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, a empresa tem tentado mitigar o impacto que a inflação estará a ter nas famílias portuguesas, afirmando que “os nossos negócios de retalho mantiveram-se focados em garantir uma oferta de qualidade aos preços mais baixos, com um foco redobrado na sua eficiência operacional” afirma a líder do grupo no comunicado enviado à CMVM a dar conta dos resultados financeiros deste trimestre.
Mário Costa, estudante do 1º ano do Mestrado em Finanças na FEP, Financial Content Writer na MeuCapital e Membro do Departamento de Corporate Finance no FEP Finance Club. É escuteiro desde os 9 anos e ao longo dos anos desenvolveu um forte interesse pela área financeira, tendo por a missão de contribuir para uma maior literacia financeira em Portugal.
