Fonte da imagem: Jornal Universitário do Porto
Lisboa, alinhada com o município de Loures, vão investir mais na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que o próprio Governo.
Carlos Moedas, atual Presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) não hesita em dizer que todo o investimento que vem e que virá a ser feito – com destaque para o palco de 4,2 milhões de euros – terá um retorno “que vai ser multiplicado por 10 ou por 20” vezes. Moedas acrescenta ainda que não tem dúvidas de que irão “ter um retorno enorme” na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza em Lisboa, entre os dias 1 e 6 de agosto deste ano.
Na passada quinta-feira, Carlos Moedas assumiu “com muito gosto” os investimentos que serão feitos na Jornada Mundial da Juventude, relembrando o seu compromisso de “investir até 35 milhões de euros” na perspetiva de que se consiga “um retorno enorme”.
Já do lado do Governo, mantém-se o investimento previsto de 36,5 milhões, um valor pouco mais elevado que aquele que a CML irá despender com o evento. No entanto, se se agregar o investimento previsto pela Câmara de Loures ao da Câmara de Lisboa, o valor que os dois municípios irão gastar ultrapassa o do próprio Governo.
A par destes tem-se também a Igreja Católica que continua sem revelar quanto irá investir com a organização da JMJ 2023. No entanto, comprometeu-se a divulgar todos “os custos e investimentos deste acontecimento inédito”.
A Jornada Mundial da Juventude, que é considerada o maior evento da Igreja Católica da atualidade, espera cerca de 1,5 milhões de pessoas na Área Metropolitana de Lisboa.
As principais cerimónias terão lugar no Parque Tejo – local onde se encontrará instalado o palco de 4,2 milhões de euros -, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, onde se terão vários eventos religiosos espalhados.
Sérgio Garcez, 20 anos, natural de Viana do Castelo. Atualmente frequenta o 3.º ano da licenciatura em Gestão na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP). Dado o seu interesse pela área financeira e o seu gosto pela escrita, ingressou na MeuCapital em março de 2022, com o objetivo de promover a literacia financeira em Portugal.
