A Administração Federal de Aviação (FAA) deu permissão à Virgin Galactic ($SPCE), na passada sexta-feira, para levar passageiros ao espaço nas suas viagens galácticas. Michael Colglazier, CEO da empresa, afirma que este é um momento memorável e de reconhecimento por todo o trabalho desenvolvido.
As ações da empresa de voos espaciais despoletaram até 38,9% após o anúncio realizado pela FAA, tendo este sido o maior incremento verificado em apenas um dia.
A VSS Unity, aeronave da empresa de Richard Branson, foi concebida para transportar 6 passageiros e 2 pilotos. Atualmente, a empresa tem 600 reservas de bilhetes para voos até ao espaço, com preços compreendidos entre os 200 mil e os 250 mil dólares.
Após 3 testes de voo realizados nos últimos 2 anos, a Virgin Galactic irá efetuar mais 3 testes antes da sua descolagem. Esta afirma que o próximo voo espacial transportará 4 passageiros com o intuito de testar a cabine da aeronave. Já o segundo voo tem em vista transportar o fundador Richard Branson e o terceiro membros da Força Aérea Italiana para estes poderem realizar o treino profissional de astronautas.
Um relatório realizado no início do mês que decorre, dá indícios que a empresa planeia reorganizar a programação dos seus voos, pois espera lançar Branson a 4 de julho. Este relatório foi publicado depois de Jeff Bezos, fundador da Blue Origin, anunciar que irá fazer parte do primeiro voo espacial de passageiros da sua empresa, a 20 de julho. Assim, a Virgin Galactic quer antecipar-se à sua rival e entrar em territórios espaciais o mais rápido possível com o seu fundador a bordo.
Ainda não se sabe a data em que os passageiros comerciais poderão sobrevoar com a Virgin Galactic, contudo, devido a atrasos no desenvolvimento dos testes de voo, estima-se que tal apenas irá acontecer em 2022 e não em 2020, como foi prometido pela empresa.