Julho, o melhor mês de 2022 em Wall Street

A Bolsa de Valores de Nova Iorque encerrou em alta no passado dia 29. Julho torna-se, assim, o melhor mês do ano, com os investidores satisfeitos com os resultados e prevalece a ideia de que a economia não vai ser prejudicada pela Reserva Federal (Fed).

O índice seletivo Dow Jones (Dow Jones Industrial Average), ganhou 0,98% no dia 29 e 6,71% no mês. Este índice é um dos principais indicadores financeiros do mercado de ações norte-americano e tem em conta as 30 maiores empresas da economia americana. 

O índice NASDAQ associa-se ao setor da tecnologia. Este aumentou 1,88% nessa sexta-feira, e 12,35% no mês. Já o índice financeiro, S&P500, avançou 1,49% nesse dia e 9,01% no mês, sendo o seu melhor resultado mensal desde novembro de 2020. Este indicador financeiro lista as maiores ações cotadas nas bolsas americanas e inclui as 500 empresas líderes dos Estados Unidos.

Os analistas da Schwab justificam os avanços com os resultados positivos de grandes grupos, como a Amazon e a Apple. Assumem também que os ganhos do índice Dow Jones foram limitados pela Intel e pela Procter and Gamble (P&G).

A Amazon ($AMZN) viu a sua cotação ganhar 27,06%, em julho. Este mês de agosto continua com resultados positivos, tendo perdido cotação no segundo dia do mês. 

A Apple ($AAPL) valorizou também no mês passado, mas não tanto como anteriormente mencionado, tendo ganho apenas 18,86%. Este mês, os resultados diários na sua maioria são negativos. No entanto, o terceiro dia do mês compensa os fracos resultados.

Ao contrário das empresas referidas acima, a Intel ($INTC) e a P&G ($PG) desvalorizaram. Perderam 2,94% e 3,39%, respetivamente. Ao quarto dia deste mês, a Intel continua com um resultado global negativo, ao invés da P&G que começa com um resultado global positivo.

O índice PCE, sustentado nas despesas de consumo, é o favorito da Fed para a inflação que impulsionou um aumento dos preços no mês de junho. Este avançou mensalmente 1% e 6,8% comparativamente a junho de 2021. Os setores da energia e da alimentação são os principais culpados.

No passado dia 28, a Fed, como já era esperado, elevou a sua taxa de juro diretora. Porém, insinuou que tal como pode fazer mais subidas também estava capaz, se for preciso, de diminuir o ritmo.

Autor: Beatriz Simão

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