O Gabinete de Estatísticas da União Europeia, Eurostat, divulgou esta segunda-feira, os dados referentes ao desemprego jovem e à participação dos jovens na educação e no mercado de trabalho, perante o ano de 2021.
Os 27 Estados-membro foram posicionados de forma que o 1º lugar correspondesse ao país que possui mais jovens estudantes, entre os 15 os 29 anos, fora do mercado de trabalho. O país que ocupa essa posição é a Roménia com uma percentagem de 97,4%. Em contrapartida, a Holanda tinha a maior percentagem de estudantes empregados enquanto ainda estudavam (69,8%).
No ano passado, Portugal ocupava a 10ª posição da lista, o que equivale a 86,9%. Está, assim, a 13,5 pp acima da média comunitária registada (73,4%). Com isto, 86,9% dos jovens não trabalhavam, 10,3% estavam empregados e os restantes 2,9% encontravam-se desempregados.
Em 2021, 23,4% dos jovens, dentro da faixa etária acima descrita, da União Europeia estavam matriculados no ensino formal e simultaneamente empregados, em oposição 3,3% procuravam emprego e livres para trabalhar, isto é, desempregados.
Os sobrantes 73,4% não tinham qualquer situação de emprego, excluídos, desta forma, da força de trabalho. Na tabela seguinte poderá consultar quais os países que têm percentagens mais altas e mais baixas de jovens estudantes sem trabalho em comparação com o nosso país.
Tabela 1: % de jovens no ensino formal por situação no mercado de trabalho, 2021
Fonte: Elaboração Própria
Os jovens são o futuro e, segundo o Eurostat, “A rapidez com que os jovens transitam da educação para o mercado de trabalho varia muito entre os Estados-Membro da UE”. A camada jovem, em certos países, começa a trabalhar em regime de meio período, por exemplo, ao fim de semana. Tudo isto é definido pelos sistemas nacionais de educação ou por outros fatores, tais como as características do mercado de trabalho nacional e pela cultura.
Autor: Beatriz Simão
