Fonte da imagem: JornalDeNegócios
Chama-se Tate Berenbaum e decidiu usar o seu tempo livre numa das suas maiores paixões, a codificação.
Na cave de sua casa, o estudante do ensino secundário, construiu ferramentas de desenvolvimento para a Arweave, uma plataforma semelhante à blockchain conhecida pelo armazenamento permanente de dados.
Segundo a Bloomberg, a Arweave está a ser usada para arquivar registos digitais da guerra na Ucrânia, como tweets e vídeos que documentam o conflito.
Na pandemia, quando começou a codificar, Tate estava longe de imaginar a mudança que iria acontecer na sua vida.
Hoje, com 19 anos, Berenbaum captou US$ 30 milhões para a Community Labs, uma startup de software e venture capital dedicada a apoiar projetos de criptoativos na Arweave.
Com o desenrolar deste processo, o jovem revelou numa entrevista que se mudou para Nova York e congelou a matrícula relativa ao seu primeiro ano na Universidade da Virgínia, enquanto constrói a empresa.
O financiamento foi liderado pela Lightspeed Venture Partners e também contou com aportes da própria Arweave, além da Bain Capital Crypto e Blockchain Capital, entre outros investidores.
Will Leas, consultor da Lightspeed, justifica o financiamento com a convicção de que a Arweave está bem posicionada para ser um “elemento crítico” da infraestrutura web3 e porque considera o jovem adolescente um “líder de pensamento”.
A par do já enunciado, Tate Berenbaum também já construiu um serviço chamado Verto, uma exchange descentralizada para negociação de tokens, na Arweave.
Duarte Moura, 21 anos, natural do Porto. Atualmente frequenta o 2º ano da licenciatura em Gestão na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), sendo membro do departamento financeiro e relações externas da FINK, organização estudantil dessa faculdade. Dado o seu interesse pela área financeira e gosto pelo associativismo, ingressou na MeuCapital em novembro de 2021 como financial content writer, passando para team leader em março de 2022, cargo que ocupa até ao momento.