Três gigantes empresas de transporte planeiam realizar um investimento numa rede europeia de carregamento elétrico de longa distância. Foi através de um anúncio que a Volvo ($VOLVB), o Traton Group ($8TRA) e a Daimler Truck ($DAI) divulgaram a intenção deste investimento.
O intuito é criar uma joint venture no valor de cerca de 500 milhões de euros (593 milhões de dólares), com sede na Holanda e cujas operações iniciar-se-ão já em 2022.
Para que esta operação de carregamento elétrico avance é necessário que sejam implementados locais “de carregamento de energia verde” perto de estradas e de pontos logísticos que “façam sentido”. Estima-se que 1700 postos de carregamento estejam “operacionais” no prazo de 5 anos após a instalação da joint venture.
A Agência Internacional de Energia (IEA) estima que o número de veículos elétricos até ao final da década seja de 145 milhões. Com o aumento de veículos elétricos no nosso planeta, aumenta também a necessidade de se criarem postos de carregamento destes veículos. Para além disto, é necessário minimizar os receios que possam existir à volta do alcance de quilómetros.
Apesar desta iniciativa de carregamento elétrico ser excelente no que diz respeito às questões de sustentabilidade, traz problemáticas constantes, uma vez que são necessários elevados níveis de tecnologia para suportar o carregamento de baterias de elevada potência.
Na passada quarta-feira, dia 7 de julho, Lars Stenqvist, diretor de tecnologia da Volvo, afirmou que o investimento que estão a planear centra-se, numa primeira fase, em “aplicações dentro das cidades”.
Estes EV´s regressariam ao seu posto base para poderem recarregar. Contudo, depois do desenvolvimento desta inovação, passarão para os postos de carregamento de longa distância.
Lars Stenqvist enfatizou a importância da diferenciação entre os veículos elétricos, tendo afirmado: “O que está em causa são carregadores com uma elevada capacidade, o que explica o facto de não usarmos, nem podermos usar, a rede de carregamento de automóveis … não de uma perspetiva de desempenho e, claramente que não, de uma perspetiva de layout.”
À medida que o tempo passa, estima-se que o número de postos aumente, significativamente, em simultâneo com o investimento público.
Autor: Joana Marcos
