Inteligência Artificial ameaça 300 milhões de postos de trabalho

De acordo com um estudo elaborado pela Goldman Sachs, a Inteligência Artificial pode vir a colocar um ponto em 300 milhões de empregos, em todo o mundo.

Ultimamente, a questão da Inteligência Artificial (IA) tem sido muito controversa e debatida. São muitas as empresas do setor tecnológico que acreditam que este é um conceito que chegou para mudar o mundo. 

Apesar de serem muitos os defensores, também são muitos os críticos. Em causa estão consequências menos positivas que podem surgir. De acordo com um estudo recentemente elaborado pela Goldman Sachs, a IA deverá gerar um forte aumento (boom) de produção num espaço de 10 anos, o que afetará 300 milhões de empregos.

Em concreto, a pesquisa desenvolvida centra-se na possibilidade que a AI tem de vir A automatizar cerca de um quarto de todo o trabalho que é feito nos Estados Unidos da América (EUA) e na Zona Euro.

Mais propriamente, nos EUA, a IA poderia afetar cerca de 63% da força de trabalho, na medida em que cerca de 7% dos trabalhadores norte-americanos desempenham funções e tarefas que, facilmente, poderão ser desempenhadas por Inteligência Artificial.

Os autores do relatório afirmam que as ferramentas têm potencial de “efeitos macroeconômicos extraordinários”, com a automatização de tarefas e o aumento da produtividade.

Recentemente, em virtude do crescimento da utilização desenfreada de IA, Elon Musk, um dos cofundadores da OpenAI, responsável pela criação do ChatGPT e do GPT-4, assinou uma carta aberta que solicita a suspensão da IA por um período de 6 meses. 

O milionário referiu que a corrida pelo desenvolvimento deste tipo de softwares está fora de controlo e que este seria um período para análise das eventuais perturbações ou problemas que poderiam advir de um recurso inapropriado a este tipo de sistemas.

Além de Musk, muitas outras figuras importantes assinaram, como Emad Mostaque, fundador da Stability AI, Steve Wozniak, cofundador da Apple e vários engenheiros de empresas como a DeepMind, a Microsoft, Meta, Google e Amazon.

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