A taxa de inflação homóloga da Zona Euro, sofreu um decréscimo em março, estando agora fixada nos 6,9%, um recuo face aos 8,5% de fevereiro.
São cada vez mais os sinais que mostram que a inflação que tem afetado Portugal e a União Europeia poderá estar a atingir o seu pico, desta vez são dados do Eurostat que diz que a taxa de inflação homóloga recuou de 8,5% em fevereiro para os 6,9% na Zona Euro, e para os 8,3% na União Europeia (tinha registado 9,9% em fevereiro). Estes dados foram revelados depois de na semana passada o INE ter mostrado que em Portugal a taxa de inflação homóloga recuou para os 7,4% em março.
O mesmo Instituto confirma que a maior contribuição para a variação homóloga da taxa de inflação da Zona Euro veio dos bens alimentares, álcool e tabaco, que aumentaram 3,12%, é importante referir também que a energia reduziu 0,05%.
No Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), o setor da energia foi o que mais abrandou, passando de 13,7% em fevereiro para -0,9% em março, também nos bens industriais não energéticos, vemos uma pequena redução no seu índice, de 6,8% em fevereiro para os 6,6% atuais.
Relativamente à taxa de inflação na União Europeia, em termos homólogos, esta reduziu em 25 Estados-membros, incluindo Portugal, e subiu na Eslovénia e em Malta durante o mês de março. No entanto, o nosso país registou o 5º maior IHPC, o indicador utilizado para comparações a nível europeu, com uma taxa de 8%, face aos 5,5% de março de 2022 e aos 8,6% de fevereiro.

Mário Costa, estudante do 1º ano do Mestrado em Finanças na FEP, Financial Content Writer na MeuCapital e Membro do Departamento de Corporate Finance no FEP Finance Club. É escuteiro desde os 9 anos e ao longo dos anos desenvolveu um forte interesse pela área financeira, tendo por a missão de contribuir para uma maior literacia financeira em Portugal.