Iceland Air: A primeira companhia aérea zero emissões

A produção e consumo de energia limpa tem sido uma das maiores preocupações para os setores que dos combustíveis fosséis estão notávelmente dependentes. Porém, através da introdução de novos métodos de produção e implementação de novas perspectivas de mercado, a dependência carbónica começa a diminuir parcialmente.

Um exemplo disso é a Iceland Air, uma companhia aérea norueguesa que se dedica aos seus voos nacionais com o consumo 100% limpo. Na última década, a organização dedicou-se intensamente à investigação sobre o modo como poderiam atuar nestes moldes de forma a continuar com os seus níveis de competitividade e atrair, através desta causa social, novos consumidores para os seus serviços.

De acordo com o CEO, Bogi Bogason, em termos operacionais, o objetivo maioritário trata-se de aproveitar a abundante energia elétrica de baixo custo e livre de carbono de sua terra natal para abastecer os seus aviões, tanto alimentando baterias quanto produzindo hidrogénio para ser usado nas células de gasolina.

A companhia aérea opera três rotas de origem da sua base no aeroporto Keflavík de Reykjavik para Egilsstadir, Akureyri e Ísafjördur. O voo mais longo, para Egilsstadir, leva uma hora.

A companhia aérea norueguesa planeia fazer uso do seu avião, a ser desenvolvido pela Embraer no Brasil e pela Rolls-Royce no Reino Unido, apenas em voos com duração de até meia hora. O seu avião, constituido com 9 lugares de ocupação total, é consideravelmente menor do que o avião de 30 a 40 lugares que a Icelandair planeia futuramente implantar para expandir o seu conceito.

A United Airlines, a Air Canada e a Connect Airlines, uma startup com sede em Massachusetts, são outros casos de companhias aéreas que apresentaram planos para funcionar em alguns voos regionais na América do Norte com aviões totalmente elétricos ou movidos a hidrogénio.

No entanto, a Icelandair é a principal das vias aéreas padrão em todo o país, tradicionalmente conhecidas como companhias de bandeira, para se concentrar em voos domésticos totalmente livres de emissões carbónicas.

“Acreditamos que é realista que isso aconteça dentro de alguns anos e seremos a primeira companhia aérea, ou o primeiro país, a ter aviação doméstica livre de emissões poluentes”, mencionou Bogason.

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