A Ibersol, empresa que em Portugal tem a exploração de cadeias de fast food como o Burger King ou diversas áreas de serviços espalhadas por várias autoestradas do país, vai, a partir de 20 de março, voltar a estar cotada no índice PSI.
O índice PSI vai voltar a ter 16 empresas a partir de 20 de março com o regresso da Ibersol, em comunicado a Euronext Lisbon afirmou que “A Euronext decidiu hoje [quarta-feira] os resultados da revisão anual do PSI, que irão tomar lugar após o fecho dos mercados na sexta-feira, 17 de março de 2023 e ter efeitos a partir de 20 de março de 2023”, a única alteração vai ser mesmo a volta da Ibersol. Depois de no ano passado a Ibersol, Pharol, Novabase e Ramada abandonaram o índice de referência nacional, levando o índice a alterar o seu nome para apenas PSI, uma vez que deixava de ter um número mínimo de empresas cotadas.
O impacto que a pandemia e os lockdowns tinham tido no negócio da Ibersol, levou a empresa a ter perdas históricas e a deixar de estar elegível para integrar o PSI, no entanto, depois de um ano de 2022 onde a economia voltou ao normal, a empresa registou vendas de 398,6 milhões de euros, um aumento de 65%, já acima das receitas obtidas em 2019, voltando assim a cumprir os critérios para fazer parte do índice.
O PSI desde março de 2022 que deixou de ter um número mínimo de participantes, antes, o ainda PSI-20, necessitava de um número mínimo de 18 empresas para poder estar cotado na Bolsa de Lisboa, agora apenas se passou a admitir empresas que tivessem 100 milhões de euros o valor mínimo do capital disperso em bolsa (free float). Algo que a Ibersol já cumpre. Também se acrescentam critérios de velocidade do volume de negociação, no qual 15% das ações admitidas têm de trocar de mãos nos 12 meses anteriores à revisão e ainda um critério de performance em que do total, só duas cotadas poderão cair abaixo da barreira dos 10% e outro de longevidade em que se exige que a empresa esteja cotada em bolsa há mais de 20 dias ou ter negociação contínua.
Mário Costa, atualmente encontra-se no 3º ano da Licenciatura em Economia da UM (tendo realizado Erasmus no 1º semestre do 3ºano em Wroclaw, na Polónia), para além de Financial Content Writer no MeuCapital é ainda CFO da Minho Investment Association. Também é escuteiro desde os 9 anos. Tem principais interesses pela área financeira tendo por isso o objetivo de dotar os portugueses com uma maior literacia financeira. Como hobbys gosta de ler, ver séries e descobrir novos mundos. Linkedin: linkedin.com/in/mário-faria-costa
