No passado dia 12 de agosto, a empresa espanhola Iberdrola que atua no setor energético, colocou a central fotovoltaica Algeruz II em funcionamento, no concelho de Palmela, Setúbal.
A Iberdrola inaugurou a primeira central fotovoltaica em Portugal. Esta representa apenas um dos sete projetos de produção de energia solar que a empresa espanhola pretende realizar em território português.
Mais propriamente, a central fotovoltaica Algeruz II fica situada junto à localidade de Algeruz (o mesmo nome que a central), pertencente ao concelho de Palmela, Distrito de Setúbal e faz parte da estratégia de investimento em energias renováveis da Iberdrola.
A central Algeruz II tem capacidade para produzir energia limpa suficiente para o abastecimento de mais de 11.000 casas, conforme anunciou a espanhola no dia de “estreia” da central.
A central de Algeruz possui mais de 50.500 módulos fixos e monofásicos com uma capacidade instalada de 27,35 megawatts (MW), o que permite que 13.400 toneladas de dióxido de carbono (CO2) não sejam emitidas, por ano, para a atmosfera, segundo a Iberdrola.
A espanhola foi, no leilão de 2019, quem venceu o maior número de lotes em Portugal, com um total de sete projetos fotovoltaicos (sete lotes). Três destes projetos já se encontram em construção e devem estar operacionais ainda neste ano.
Os três projetos fotovoltaicos de que se fala são as usinas fotovoltaicas Conde (13,51 MW), Alcochete I (32,89 MW) e Alcochete II (12,72 MW), todas elas, também, localizadas no distrito de Setúbal.
Para além destes, os restantes três projetos – Montechoro I (11,57 MW), Montechoro II (24,95 MW) e Carregado (64,1 MW) -, resultantes do mesmo leilão, encontram-se em processo de obtenção da licença de construção, estando o seu início de operações previsto para 2023.
A Iberdrola tem um plano de investimento de 150 mil milhões de euros durante a próxima década, dos quais 50% são para aplicar até 2025, procurando que se acelere o processo de transição energética, reduzindo a dependência face aos combustíveis fósseis e, da mesma forma, combatendo os efeitos resultantes das alterações climáticas.
Sérgio Garcez, 20 anos, natural de Viana do Castelo. Atualmente frequenta o 3.º ano da licenciatura em Gestão na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP). Dado o seu interesse pela área financeira e o seu gosto pela escrita, ingressou na MeuCapital em março de 2022, com o objetivo de promover a literacia financeira em Portugal.