Gestora de pensões reduz participações da Intel e da Tesla

Uma das maiores gestoras de pensões do mundo fez mudanças na sua carteira de investimentos e reduz assim participações da Intel e da Tesla.

A Canadian Pension Plan Investment Board reduziu a sua participação de chips Intel ($INTC) e de veículos elétricos da Tesla ($TSLA) no primeiro trimestre, ao mesmo tempo que, aumentou de forma significativa as participações das vacinas de Covid-19, mais concretamente as vacinas da Moderna ($MRNA) e da Pfizer ($PFE). Este acontecimento foi divulgado, através de um formulário da Securities and Exchange Commission.

A gestora CPPIB detinha, a 31 de março, cerca de 411 mil milhões de dólares americanos em ativos, vendendo 2,3 milhões de ações da Intel no primeiro trimestre, por forma a diminuir o seu investimento para 452.880 ações. Ainda neste trimestre as ações da Intel aumentaram cerca de 28,5%, contudo, pouco tempo depois, caíram cerca de 10,8%. 

O primeiro trimestre da Intel ficou muito abaixo das estimativas, uma vez que as ações diminuíram em consequência da receita do data center. Alguns analistas ficaram preocupados, contudo, a Intel divulgou recentemente um investimento numa empresa de pagamentos.

A Tesla registou uma diminuição no consumer reports na última semana de maio, no entanto, muitos são os especialistas que esperam que o CEO da Tesla, Elon Musk, volte a investir em Bitcoin.

O grande investimento da CPPIB na Moderna e na Pfizer ocorreu em virtude do chefe do fundo de pensão ter ido aos EUA receber a vacina contra a Covid-19. No final de fevereiro, o Wall Street Journal já tinha relatado este mesmo facto sobre o CEO do CPPIB, Mark Machin.

A gestora de pensões comprou mais 541.970 ações da Moderna, fechando o primeiro trimestre com um total de 1,3 milhões de ações. Relativamente às ações da Pfizer, o seu investimento foi muito maior e acabou por comprar mais 7,7 milhões de ações, ficando com um total de 13,8 milhões de ações.

As ações da Moderna cresceram 25,3% no primeiro trimestre, enquanto que as ações da Pfizer caíram cerca de 1,6%. Contudo, desde o segundo trimestre até agora cresceram 41,3% e 6,9%, respetivamente. Ambas as empresas relataram trimestres fortes no início deste mês.

Autora: Inês Pereira

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