O fenómeno da GameStop ($GME), no início deste ano, fez com que com que o interesse dos jovens em investir tivesse aumentado. Esta ação conseguiu capturar a atenção e imaginação de um elevado número de elementos mais novos, segundo um estudo desenvolvido pela instituição bancária norte-americana Wells Fargo ($WFC).
Cerca de um terço dos jovens inquiridos refere ter aprendido acerca do mundo das finanças na Internet e nas redes sociais, tendo em conta que o público-alvo do estudo foram adolescentes na casa dos 13 a 17 anos de idade e os seus pais.
Para além disso, um maior interesse em investir foi manifestado por quase metade dos jovens graças à GameStop, cujas ações dispararam astronomicamente devido à sua popularidade entre os membros de fóruns online sobre investimentos.
Este inquérito relacionou-se com o lançamento da Fidelity Investment no início do passado mês de maio, que é uma corretora livre de comissões que visa a introdução de jovens entre os 13 e os 17 anos no mercado cambial através de uma app móvel com supervisão parental.
Foram questionados 318 adolescentes entre 20 de abril e 3 de maio, dos quais 45% afirma que a polémica nas redes sociais gerada em volta da GameStop aumentou o seu interesse em investir, com maior incidência nos rapazes (53%) do que nas raparigas (40%).
No que toca às criptomoedas, 50% dos 304 pais inquiridos admitem que os seus filhos sabem mais sobre Bitcoin ($BTC) do que eles mesmos. No entanto, enquanto que 58% dos rapazes acham que sabem mais sobre Bitcoin que os seus pais, apenas 33% das raparigas se inserem nesse cenário.
Não obstante das conclusões do estudo, no que toca a “pôr as mãos na massa”, as estatísticas demonstram-se menos significativas, sendo que apenas 17% dos pais dizem ter aberto uma conta numa corretora à responsabilidade dos seus filhos e 20% dos adolescentes consideram que os seus pais têm uma participação ativa na sua educação financeira.
Autor: Gil Neto