Finerge conclui operação de financiamento de 2,3 mil milhões de euros

A Finerge, uma das maiores empresas de produção de energias renováveis em Portugal, a qual é liderada por Pedro Norton, informou que fechou uma operação de financiamento com a dotação global de 2,3 mil milhões de euros. De acordo com a empresa, a conclusão deste processo permite robustecer a estrutura financeira da Finerge, de modo a prepará-la para os desafios que se avizinham. 

Como será utilizado o financiamento?

A empresa liderada por Pedro Norton, salienta que o financiamento angariado irá contribuir não só para reembolsar a dívida existente, como também, possibilitar a criação de fundos com o objetivo de desenvolver projetos em pipeline. Além disto, o financiamento assegurado também permitirá a incorporação de novos ativos no futuro. 

Expansão para o mercado ibérico

Todo este processo ajudará a robustecer a estrutura financeira da Finerge, o que por sua vez, vai contribuir para que esta esteja mais bem preparada para expandir o seu negócio no mercado ibérico, objetivando um desempenho semelhante ao que conseguiu em Portugal.

Mecanismo de amortização variável

Esta operação de financiamento acrescenta um mecanismo de amortização variável, o qual tem como desígnio principal o de otimizar a estrutura de capital, em redor dos recursos eólicos e solares. É composta por uma tranche principal de 1,6 mil milhões de euros de dívida a 14 anos, a qual tem como intuito principal o de financiar a dívida previamente existente da Finerge, no que respeita à carteira de 1,6 gigawatts de ativos eólicos e solares. 

Empréstimo de 250 milhões de euros

A operação de financiamento concluída incluiu também um empréstimo de 250 milhões de euros a 21 anos, o qual tem como finalidade financiar uma carteira de novos projetos de energias renováveis de 560 megawatts. Além disto, está previsto um outro financiamento de 200 milhões de euros a 5 anos, de modo a promover a expansão da Finerge.

Intervenientes na operação de financiamento

De salientar que nesta operação de financiamento participaram entidades como, os bancos Santander, MUFG, ING, Natixis e BNP Paribas. Os conselheiros nesta operação foram o Santander CIB, a Latham & Watkins, a Vieira de Almeida, a EY e por fim, a G-advisory. A assessoria jurídica dos financiadores ficou a cargo da Allen & Overy.

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