A aplicação StayAway Covid anunciou, no seu site próprio, a interrupção deste serviço criado nos primórdios da pandemia, ao fim de mais de dois anos de utilização.
A aplicação foi criada para que pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus, SARS-CoV-2, pudessem usar um código para activar o envio de um alerta anónimo aos aparelhos móveis com que estiveram em contacto próximo e assim evitar exposições de maior risco.
Segundo o site dedicado a esta utilidade, “Apesar de ainda não ter sido declarado o fim da pandemia, a positiva evolução do padrão epidemiológico da doença em Portugal justifica a interrupção da operação do sistema Stayaway Covid”.
É acrescentado que a “aplicação e os seus servidores de suporte deixarão de estar disponíveis, pelo que sugerimos a desinstalação da app”, é referido. No mesmo texto, é ainda feito o agradecimento “a todos que, aderindo à rede de rastreio digital de contactos, contribuíram para o combate à proliferação do vírus.”
Terá sido esta aplicação uma “medida” bem sucedida” por parte do Governo?
A aplicação lançada em agosto de 2020, ainda antes de surgirem as vacinas contra o SARS-CoV-2, contou com números impressionantes no que toca a impressões e downloads, uma vez que o Governo de António Costa contribuiu para este feito, afirmando que a aplicação era um “dever cívico” para travar a pandemia enquanto não surgissem vacinas.
Contudo, dois meses depois de a app ter sido lançada, entre dois milhões de downloads e mais de 38 mil doentes identificados, apenas 730 códigos tinham sido emitidos. Uma das grandes barreiras era a obtenção do código para ativar o sistema de alerta, que alguns profissionais de saúde tinham dificuldade em encontrar.
Um ano após o seu lançamento, muitos foram os portugueses que já não tinham instalada a app para Android e IOS, sendo apenas cerca de 20% os portugueses com a StayAway Covid ativa.
Agora, com 93% da população com a vacinação completa, a mensagem no site do sistema agradece a “todos que, aderindo à rede de rastreio digital de contactos, contribuíram para combater a proliferação do vírus”.
João Fonte, 20 anos, natural da Póvoa de Varzim. Atualmente frequento o 3º ano da licenciatura em Gestão na FEP e pretendo seguir mestrado em Finanças. Com um gosto particular pela aventura e a descoberta de novos horizontes, estou a realizar mobilidade internacional, através do programa Erasmus +, na School of Economics and Business Ljubjana. Dado o meu interesse pela área financeira, ingressei na Meu Capital em março de 2022. Tem sido uma experiência fantástica, através da qual tenho aprendido a saber gerir melhor o meu tempo e a aprender sempre mais sobre uma das áreas mais interessantes a nível mundial.