As exportações da Coreia do Sul aumentaram significativamente durante o mês de maio e registaram o seu valor máximo desde 1988. Este feito resultou da reabertura das economias estrangeiras, que levou ao aumento da procura global de produtos fabricados pela Coreia do Sul, como chips, carros e petroquímicos.
De acordo com o Ministério do Comércio, Indústria e Energia da Coreia do Sul, as exportações aumentaram 45,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior, seguindo o crescimento de 41,2% que se tinha verificado no mês de abril. A crescente procura de semicondutores, que ascendeu a 24,5%, conduziu a um aumento das exportações para a China em 22,7%.
Este resultado vem fortalecer a posição da Coreia do Sul como a 4ª maior economia asiática, bem como demonstrar a recuperação da sua queda causada pela pandemia da Covid-19. No entanto, este resultado não corresponde às previsões feitas pelos economistas, que esperavam um aumento de 48,9% das exportações da Coreia do Sul.
Por outro lado, as importações do país aumentaram 37,9%, seguindo os 33,9% registados durante o mês de abril. Assim, ao comparar os valores verificados para as exportações e importações, 50,7 mil milhões de dólares e 47,8 mil milhões de dólares, respetivamente, é possível concluir que durante o mês de maio de 2021, a Coreia do Sul teve um excedente de 2,93 mil milhões de dólares.
As exportações são essenciais para atingir a previsão de crescimento de 4% realizada este ano pelo Banco da Coreia do Sul, uma vez que estas ajudam a potenciar o investimento e a manter a confiança.
Segundo Yoon Yeo-sam, um analista da Meritz Securities em Seul, o crescimento verificado era inevitável devido aos baixos valores registados no ano passado.
Os analistas preveem que o crescimento das exportações estabilize no decurso do presente ano, já que os aumentos verificados durante 2021 foram influenciados pelos baixos valores obtidos no ano anterior, devido à pandemia da Covid-19.
Autor: Maria Beatriz Dias