Europa levanta restrições para reabrir as economias

Muitos dos países da União Europeia estão a levantar as restrições de contenção pandémica, entre estes países estão Espanha, Portugal, França, e Grécia. Estas medidas têm por objetivo impulsionar e reabrir as economias, com a esperança que os planos de vacinação permitam um mais rápido retorno à vida normal.

Na verdade, os números de novos casos de coronavírus têm vindo a diminuir na maior parte dos países durante as duas últimas semanas, e o número de mortes devido à Covid-19 também tem vindo a diminuir. No entanto, isto não se aplica a toda a Europa, estando os hospitais sob pressão, epidemiologistas temem que a situação se possa agravar e que por isso seja demasiado cedo para levantar estas restrições.

Apenas o tempo dirá se o levantamento das restrições é ou não demasiado repentino. Normalmente são necessárias duas semanas para os dados de infeções e hospitalizações responderem às medidas. Assim sendo, o próximo mês é de extrema importância.

As autoridades indicam que se os casos voltarem a subir, voltar-se-ão a aplicar medidas restritivas. No caso da Alemanha, que este mês relaxou o lockdown de seis meses por ter uma incidência de 96,5 casos por 100.000 pessoas ao longo de sete dias, voltará a aplicar medidas mais restritivas se esta medida voltar aos 100 casos. 

Algo que pode acontecer, uma vez que muitas pessoas reagiram ao levantamento de restrições com festas. Em Madrid, Barcelona e outras cidades, a polícia teve de intervir com vista a dispersar os ajuntamentos em praças com muitos a festejarem. 

Mas será que as economias europeias aguentariam uma nova onda de medidas mais restritivas? 

Na verdade, já é oficial que a economia da Área Euro entrou em recessão no inverno 2020/21. E embora esteja previsto que a economia vá crescer (o Banco Central Europeu espera que a Zona Euro cresça 4% este ano e 4,1% em 2022), este crescimento está contingente na campanha de vacinação ser bem-sucedida e que as restrições sejam levantadas.

O futuro parece promissor, porém devemos continuar a ter cuidado para que a situação não se altere.

Autora: Ana Margarida Costa

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