EUA retira tarifas à China para combater a inflação

Os EUA consideram o levantamento de algumas das tarifas que foram cobradas à China durante os últimos anos, para assim conseguirem combater a nova vaga de inflação que se instala um pouco por todo o mundo, provocada pela pandemia de Covid-19 e pela invasão da Ucrânia por parte da Rússia.

A Secretária americana do Comércio, Gina Raimondo, confessou que o Presidente Biden lhe pediu para analisar os efeitos do fim de algumas tarifas ao comércio chinês que tinham sido postas em prática durante a presidência de Donald Trump. O objetivo passa por diminuir algumas tarifas em produtos como bens familiares, produtos de uso pessoal, bicicletas, entre outros, e assim diminuir o preço para as famílias americanas. Esta medida iria apoiar os americanos que já viram o seu poder de compra afetado pela subida dos preços nos últimos meses.

Noutros produtos como o aço ou o alumínio, a administração de Biden estará mais decidida em manter estas taxas, para assim proteger a indústria americana ligada ao aço e os seus postos de trabalho. 

As taxas foram criadas pelo governo de Donald Trump, como parte de uma estratégia protecionista que visava diminuir as importações americanas à China e valorizar as indústrias nacionais. Começaram em 2018, com início em produtos que continham aço e alumínio. À data, Trump considerava que a China apostava em estratégias de dumping e oversupply, para assim ter o controlo sobre o mercado destes produtos, prejudicando a indústria americana nestas áreas. Estas tarifas foram depois expandidas para outros produtos como o vestuário e artigos desportivos.

Em 2021, o atual presidente americano decidiu abolir as tarifas em vários produtos no valor de mais de 360 mil milhões de dólares, ponderando agora voltar a retirar algumas nos produtos vindos do país asiático.

Autor: Mário Costa

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