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Estará a Bitcoin a chegar ao fim?

As últimas semanas têm sido difíceis para os crypto-traders. O valor da Bitcoin ($BTC) caiu 12% num curto espaço de tempo, principalmente aquando da liquidação violenta que ocorreu há uma semana. Embora a Bitcoin neste momento pareça encontrar-se estabilizada em torno dos 56.000 dólares, está na hora de fazer a pergunta difícil. Estará a Bitcoin a chegar ao fim?

Se quisermos fazer uma análise racional, tendo em conta os últimos acontecimentos, a resposta pode tender para o sim. Mas para entendermos melhor o porquê desta análise, vamos olhar para as tendências decrescentes que se estão a verificar fora da “criptosfera”. 

Indo um pouco além do espectro, há a Netflix, que anunciou os resultados do seu Q1 e não foram números nada bonitos. No total foram 3,98 milhões de novos assinantes da plataforma, o que significa que houve um erro bárbaro nas projeções de 6,29 milhões de novos assinantes, por parte da Wall Street. Este valor não é sequer comparável aos 15,8 milhões de novos subscritores que a empresa registou no seu Q1 de 2020. Há também o caso do Zoom, que teve uma descida de 45% no valor das suas ações, relativamente ao valor que atingiu no seu maior pico de sempre, no final do ano passado.

Estas são as chamadas ações pandémicas, que explodiram partindo do pressuposto de que as pessoas iriam passar mais tempo a trabalhar e a entreterem-se dentro de casa. À medida que a pandemia se aproxima do fim para a maior parte do mundo desenvolvido, esta tese vai perdendo a validade, principalmente nos EUA. E a Bitcoin pode ser vista de como pertencente a este grupo, pelo menos analisando estas duas vulnerabilidades da moeda:

  • Há provas de que, durante a pandemia, alguns americanos utilizaram estímulos monetários para comprar Bitcoin;
  • Para além disso, foi devido às restrições impostas pelo confinamento que muitas pessoas, incluindo alguns mega-influencers, começaram a dedicar uma parcela do seu tempo à aprendizagem e trading de criptomoedas, como uma maneira de se ocuparem e de fugirem ao tédio.

Os números não mentem. Assim como a Netflix, esta atividade também se encontra em decadência: o volume de transações da bolsa de criptografia está em queda desde meados de janeiro. E é precisamente isso que nos leva para a terceira vulnerabilidade da Bitcoin:

  •  A Bitcoin não “cola”, pelo menos logisticamente. É uma moeda que se vende facilmente e estar 24 horas por dia preocupado a verificar como é que o gráfico da função do valor unitário da respetiva se está a comportar pode não ser suficientemente apelativo para manter os traders interessados.

É importante também enfatizar que um dos princípios fundamentos do mundo dos investimentos é entender no que é que se está a investir. Neste caso em concreto, e não só, a variação do preço vai sempre depender de inúmeras variáveis e inúmeros fatores, muitos deles imprevisíveis. No entanto, há que ter presente que um investimento na Bitcoin é uma aposta numa transformação tecnológica, social e política drástica. É uma tese de longo prazo.

Com isto, as perspetivas variam, porque a Bitcoin já estava a crescer antes da COVID-19, ainda que a um ritmo mais lento. O mesmo também pode ser dito sobre a Netflix, o Zoom e outras tecnologias transformadoras que foram impulsionadas pela pandemia, mas que já estavam em crescimento antes dela. 

Para concluir, o fim da pandemia pode colocar um ponto final nesta onda de otimismo que se tem vindo a criar em torno da valorização talvez desmedida destas ações. Porém, uma coisa não impede a outra. A transição de novo para a “vida normal” pós-pandemia não irá implicar o fim das videoconferências nem do streaming. Nem da Bitcoin. 

Autor: Rui Baptista

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4 COMENTÁRIOS

  1. Queria muito saber as fontes deste artigo onde afirma que a atividade da criptografia está em decadência ahaha. Desde Janeiro até ao dia de hoje o capital de mercado total passou dos 700mil Milhões para uns decadentes 2400Mil Milhões?? Sem dúvida, que a pandemia ajudou a acelerar a adoção das cripto moedas e o seu investimento, daí a relacionar o fim da onde de otimismo (ou um bull market) com o fim da pandemia… E de fazer a comparação com ações de empresas como Netflix e zoom, revelam uma tremenda ignorância no assunto.

  2. Tendo em conta que o mundo da criptomoeda é desconhecido por mim, acredito que não consegui perceber muito bem, o que quiseste transmitir Rui. A liquidação teve origem em que acontecimento, aliás o que provocou essa liquidação? A moeda por estar em crise e apesar dos valores serem desfavorecidos, acredito que como disseste há muitos fatores por trás dessa e não permite concluir a partida o fim da moeda. Muitos parabéns pela coragem de escrever artigos principalmente sobre um tema um tanto desconhecido por muitos. Abraços!

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