O Estado português, à semelhança do tem vindo a fazer ao longo do ano corrente, emitiu no dia 19 de outubro de 2022, através da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) mais 750 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro.
O leilão realizado pela agência competente tinha definido como montante indicativo o valor entre 500 milhões e 750 milhões de euros, sendo que segundo o IGCP o leilão teve uma procura de 1,74 vezes superior à oferta definida.
De salientar que o preço médio que o estado vai pagar por esta emissão de dívida a 11 meses é de 2,1%, um preço que comparando com a última emissão de maturidade semelhante, em abril de 2002 é superior em 241 pontos-base.
Segundo o Público, o Estado português financia-se a curto prazo, uma vez que a evolução das taxas de juro vivem um clima de incerteza e porque ao longo do ano já foram realizadas operações de longo prazo.
“A emissão de dívida pública é uma ferramenta que o Estado tem ao dispor para se financiar, quer para fazer face a operações que estão perto de vencer, quer para fazer face à diferença entre a despesa e a receita.”
Alexandre Borrega

Alexandre Borrega, 27 anos, natural de Campo Maior, Alentejo. Licenciado em Economia pela Universidade de Évora e com mestrado em Economia da Empresa e da Concorrência no ISCTE – Business School. Exerce atualmente funções no Grupo Nabeiro – Delta Cafés. Integra a equipa do MeuCapital desde outubro de 2022, devido à vontade de evoluir, aprender e pelo gosto nas áreas de Economia e Finanças.