No passado dia 20 de janeiro, foi noticiado por diversos órgãos de comunicação social que o fundo Equitex está em negociações exclusivas para a compra da Indaqua.
Grupo Indaqua
O Grupo Indaqua detém 5 concessões municipais de distribuição de água em Oliveira de Azeméis, Vila do Conde, Santa Maria da Feira, Matosinhos e Santo Tirso/Trofa, bem como duas empresas: uma participada pela Indaqua e sediada em angola, que presta serviços de consultoria e assistência técnica – Vista Water, e outra a Aqualevel, direcionada para as ETAR, para as Estações Elevatórias de Águas Residuais e captações
O fundo Antin Infrastructure Partners está a vender a empresa por valores acima dos 800 milhões de euros, quando, dois anos antes, a havia comprado por 625 milhões . Dos potenciais compradores destaca-se, com uma negociação em exclusividade, o fundo Equitex.
Esta troca acontece entre empresas a operar praticamente nos mesmos ramos.
Fundo Equitex
O Fundo Equitex é especialista em infra estruturas e com diversos investimentos em serviços para órgãos governativos, e com grandes investimentos, em 6 setores chave: Transporte, Infraestrutura Social, Redes, Serviços Ambientais, Energias Renováveis e Infra Estruturas de Dados. Investem em empresas que prestam serviços a órgão governativos e sem atividades com grandes barreiras à entrada.
Também a atual detentora do grupo Indaqua, a Antin Infrastructure Partners, também investe em empresas que fornecem serviços essenciais, com grandes barreiras à entrada de concorrentes e com fluxos de caixa previsível, com cheque patrimonial ideal entre os 200 e 700 milhões assim como, participações maioritárias.
Para o negócio parte de uma base de 800 milhões de euros, em 2006 a Mota-Engil vendeu a empresa por 65 milhões. A atual detentora da empresa, o fundo Antin, terá comprado a empresa em setembro de 2020 por 625 milhões de euros.
A negociação terá um sindicato bancário para financiar parte da operação.
Autor: Samuel Silva

Samuel Rodrigues Silva, 20 anos, natural de São João da Madeira e estudante de 2.º ano de economia na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Gosto de me envolver em projetos externos à faculdade, uma vez que me permite conhecer mais da realidade empresarial e social do mundo. Pertenci à direção da Júnior Empresa de Estudantes da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (JEEFEUC) onde desenvolvi soft e hard skills.