Empresas interessadas no teste piloto de 4 dias úteis de trabalho já se podem alistar.

Após a discussão da semana de trabalho com 4 dias úteis no parlamento europeu, Pedro Gomes, Economista e Professor da Universidade de Londres, anunciou que as empresas que têm interesse em participar no teste piloto, já podem efetuar a sua inscrição.

Em termos informativos, a partir do dia 18 a 20 de Novembro, as empresas terão 5 sessões de esclarecimentos de dúvidas sendo que, no final do dia 20, poderão apresentar a sua candidatura ao teste piloto. 

Pedro Gomes salienta ainda que qualquer empresa, independentemente da sua dimensão ou localização, pode participar na experiência. “Fica aqui o meu desafio para as empresas portuguesas, para que se juntem a nós e experimentem a semana de quatro dias. A experimentação faz parte do ADN das melhores empresas. É tão natural as empresas testarem novos produtos, experimentarem novos fornecedores, diferentes técnicas de publicidade ou variações nos preços, porque não experimentar uma forma diferente de organizar o trabalho?”, apela o economista.

Uma nova forma de organização pode dar asas a um acréscimo de produtividade semanal e uma melhoria dos níveis de saúde mental nas empresas portuguesas. 

Segundo o professor e coordenador do teste, “o maior risco que as vossas empresas enfrentam não é experimentarem a semana de quatro dias ao longo de seis meses, mas sim que um dos vossos maiores concorrentes se antecipe“.

As empresas interessadas podem preencher o formulário de inscrição disponível no site do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), onde devem indicar o que motiva o potencial interesse em aderir ao programa-piloto da semana de quatro dias, quais os benefícios que esperam atingir e em qual das cinco sessões de esclarecimento pretendem participar. 

O projeto-piloto, a realizar durante seis meses em empresas do setor privado, com o objetivo de avaliar os impactos desta modalidade de gestão do horário laboral, nas empresas, nos trabalhadores e nas suas famílias, não implicará corte de salário, apenas redução de horas semanais. As organizações que participarem no projeto voluntário e reversível não terão qualquer contrapartida financeira. O Estado dará apenas suporte técnico e administrativo para apoiar a transição.

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