As metas de Elon Musk para renovar a rede social Twitter parecem não estar muito bem definidas. Nos tempos em que o CEO da Tesla e SpaceX tencionava em adquirir o Twitter, existiu muita hesitação e as operações demoraram mesmo alguns meses para avançar. Com o objetivo de tornar a rede social, uma aplicação mais inclusiva, Elon Musk planeia assim demitir 75% do seu capital humano disponível.
Segundo o “Washington Post”, Musk disse aos potenciais investidores do acordo no Twitter que planeia demitir quase 75% da equipa da empresa, ou cerca de 5.500 funcionários, para reduzir o tamanho da sua força de trabalho de 7.500 para pouco mais de 2.000.
O homem mais rico do mundo com um net worth avaliado em 241 mil milhões de dólares, durante a conferência de resultados do terceiro trimestre de 2022 da Tesla, disse que estava a pagar demais pelo Twitter. No início deste mês, o CEO da Tesla concordou em seguir em frente com sua oferta original de 54,20 por ação pelo Twitter, depois de passar três meses a tentar desistir do acordo.
Porém, segundo ele, os funcionários que têm um papel preponderante nas operações da rede social, não têm motivos de preocupação aparente em relação à sua possível demissão.
Grupos progressistas estão preocupados que Musk, de direita, possa reverter as políticas do Twitter que restringem o discurso de ódio e a desinformação. Elon Musk disse que quer fazer o Twitter aderir aos princípios de “liberdade de expressão” e acusou a empresa de censurar os seus utilizadores com discursos mais ofensivos. O CEO, muito ativo na rede social, assegurou também que iria restabelecer a conta de Donald Trump no Twitter, depois da rede social o ter banido permanentemente após o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio dos EUA por violar sua proibição de incitação à violência depois deste ter elogiado os manifestantes. Musk disse que a proibição do Twitter ao 45º presidente dos EUA foi “totalmente errada”.

Duarte Talhão, 18 anos, natural de Faro. Frequenta o 2º ano de licenciatura em Gestão de Empresas na Faculdade de Economia da Universidade do Algarve (UALG). Atualmente pretende desafiar-se diariamente e dado o gosto pela área económico-financeira, decidiu integrar a MeuCapital em março de 2022 onde o fulcral objetivo passa por abordar e desmistificar temas que promovam a literacia financeira e que permitam a constante aprendizagem com os restantes membros da organização.