EasyJet regista perdas de 135 milhões de euros no segundo trimestre

A companhia aérea britânica low-cost EasyJet registou, na passada terça- feira, um prejuízo no valor de 144 milhões de libras (135 milhões de euros), no período entre abril e junho deste ano.

Embora seja uma perda significativa, quando comparado com o período homólogo, em 2021, este valor diminuiu em 64,15%.

Neste período, o EBITDA – Earnings before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization – da companhia aérea cifrou-se em 103 milhões de libras (121,5 milhões de euros).

Para uma imagem mais global, relembre-se que no mesmo período, porém em 2019, antes da crise provocada pela COVID-19, o valor era de 313 milhões de libras (370 milhões de euros).

Além disso, é relevante mencionar que a sua concorrente direta, a Ryanair que entre abril e junho lucrou 170 milhões de euros, o que compara com um prejuízo de mais de 270 milhões no mesmo período do ano passado. 

É evidente que a Ryanair conseguiu sair desta crise de um modo financeiramente mais positivo que a EasyJet.

Mas qual será a razão para tal? A empresa atribui os problemas ocorridos aos problemas que surgiram após o levantamento das restrições da crise sanitária que ascenderam a 133 milhões de libras (157 milhões de euros).

Estes problemas incluem a falta de pessoal que a empresa enfrentou, tal como uma grande parte das companhias aéreas. Isto conjugado com o aumento exponencial da procura por voos levou a tais perdas.

No entanto, Lundgren, Presidente do Conselho de Administração da EasyJet, mostra-se confiante de que “apesar das perdas deste trimestre […], o regresso dos voos de ‘grande escala’ demonstram que as medidas estratégicas que foram postas em funcionamento durante a pandemia estão a funcionar e vai haver mais”.

Esta perspetiva positiva é também evidente na previsão para o ano em curso, em que a empresa prevê que a capacidade de transporte de passageiros seja de aproximadamente 90%, a mesma nesse período em 2019 (antes da crise sanitária).

As companhias aéreas entram agora no trimestre com maior necessidade de resposta para com os passageiros, pelo que será fundamental estarem bem preparados.

Lundgren afirmou ainda que cumprir compromissos com os clientes este verão é a “máxima prioridade” da empresa.

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