A distribuição equitativa de vacinas contra a COVID-19 e estratégias para prevenir futuras pandemias estão na agenda para hoje na cimeira virtual do G7. Líderes mundiais reúnem-se hoje pela primeira vez desde Abril de 2020 numa videoconferência organizada pelo primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
O presidente francês Emmanuel Macron apelou à União Europeia e aos EUA para libertarem 5% das vacinas para a COVID-19 que possuem para distribuição em países mais pobres. O governo francês acredita que esta pressão se transforme numa política pública internacional mas, no entanto, reconhece a dificuldade em convencer populações a enviar as suas vacinas para outros países.
Boris Johnson anunciou também nesta cimeira que os futuros excedentes de vacinas para a COVID-19 no Reino Unido serão doados para países menos desenvolvidos, de modo a acelerar o processo de vacinação global.
A administração norte-americana rapidamente rejeitou a proposta de Macron dizendo “vacinar o povo americano é a nossa principal propriedade”, acrescentando também que “não doará doses da vacina até existir oferta suficiente”. Espera-se, ainda hoje, que o presidente Joe Biden anuncie a contribuição dos EUA com $4 biliões em apoios à vacinação internacional contra a COVID-19, ordem que foi aprovada pelo Congresso norte-americano no passado dezembro.
Impacto no mercado de ações: Apesar da sua vacina ter sido a primeira a obter a aprovação da FDA, as ações da Pfizer (NYSE: PFE) mantiveram-se na casa dos $35 em 2020. Por outro lado, as ações da BioNTech (NASDAQ: BNTX) e da Moderna (NASDAQ: MRNA) disparam 275% e quase 750%, respetivamente, em 2020.