Corrida às plataformas de criptomoedas após queda da FTX

Após o colapso da FTX, os investidores têm cada vez mais receios sobre a segurança dos investimentos nesta tipologia de ativos digitais. Por esta razão, os investidores estão a tirar montantes sem precedentes de bitcoin das plataformas de negociação de criptomoedas.

O princípio do fim

O colapso da FTX teve início em novembro deste ano, quando os ativos da FTX se valorizaram cerca de 60 mil milhões de dólares. A “machada final” em todo este processo teve origem numa corrida aos levantamentos de oito mil milhões de dólares em poucos dias, assim como, na descoberta do mesmo montante em dívidas, as quais estão relacionadas com antigos depósitos em numerário.

Reputação imaculada

A FTX, uma empresa de exchange de criptomoedas, a qual chegou a ter uma reputação imaculada, entrou há cerca de um mês com um pedido de falência. Este pedido por parte da empresa surge na sequência de a mesma ter descoberto um buraco de oito mil milhões de dólares. De salientar que é expectável que este colapso atinja mais de um milhão de credores.

Alarme para os investidores

A queda da FTX funcionou como um alarme para os investidores, os quais mantêm e levam a cabo negociações noutras plataformas de negociação centralizadas, assistindo-se atualmente a levantamento de montantes recorde de bitcoins, a moeda mais negociada em todo o mundo.

91.363 bitcoin

91.363 bitcoin. Foi este o montante que os investidores retiraram em novembro das plataformas de criptomoedas, o que equivale a quase 1,5 mil milhões de dólares. De acordo com os dados revelados pela CryptoCompare, estamos perante a maior saída de bitcoin das plataformas de criptomoedas, alguma vez registada. Depois de tantos escândalos e problemas, o preço da bitcoin já experienciou durante este ano uma diminuição do preço na ordem dos 64%, encontrando-se agora o seu valor negocial em torno dos 17 mil dólares.

O que está a acontecer aos montantes levantados pelos investidores?

Pelo facto de as informações ainda serem prematuras, não é possível determinar com exatidão se as moedas estão a ser vendidas ou movimentadas para carteiras privadas. Contudo, a história da FTX está longe de terminar, sendo descobertos novos dados e adicionados novos capítulos todos os dias. As consequências da queda da FTX para o futuro da bitcoin, também ainda não podem ser mensuradas. 

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Patrícia Neves

Patrícia Neves, 24 anos, natural de Coruche no distrito de Santarém. Licenciada em Jornalismo e apaixonada pela escrita. Tem experiência como Content Writer and Content Producer e gosto de todos os temas que estejam relacionados com o mundo. Além disso, desenvolvi, por intermédio de experiências e formação, interesse nas áreas da economia e finanças.