Conheça as cinco competências mais procuradas em Portugal

Em todo o mundo, Portugal é o quarto país com mais dificuldade na contratação de talento. 

Portugal é o quarto país que mais dificuldades apresenta na contratação de talento, em todo o mundo – apenas atrás de Taiwan, Alemanha e Hong Kong -, com 84% dos empregadores nacionais a não conseguir preencher as vagas colocadas no mercado.

A dificuldade em contratar talento em Portugal acaba por ser o reflexo da escassez de trabalhadores qualificados, que se mantém em níveis historicamente altos.

De acordo com o «Talent Shortage Survey 2023», um estudo da ManpowerGroup – empresa de recursos humanos -, funções mais procuradas pelos empregadores nacionais são da área das Tecnologias de Informação (TI) e dados (30%). De acordo com a empresa de RH, o top cinco é ocupado por operações e logística (23%), recursos humanos (21%), engenharia (20%) e indústria e produção (19%).

No entanto, mais do que os conhecimentos técnicos, também as competências humanas começam a apresentar cada vez mais relevância. Destas, destacam-se a resiliência e adaptabilidade (30%) e a capacidade de iniciativa (31%).

A estas seguem-se a fiabilidade e autodisciplina (29%), colaboração e trabalho em equipa (26%) e capacidade de analítica e de resolução de problemas (26%) no leque de softskills mais desejadas na hora de assinar contrato.

Como pode a escassez de talento ser superada

Aquilo que 54% dos empregadores propõem para que a questão da escassez de talento seja suprida é a intenção de oferecer uma maior flexibilidade no local e horário de trabalho. Por outra via, cerca de 40% consideram que a solução poderá estar no aumento dos salários.

Para além destas medidas, 35% das empresas pretendem diversificar as suas bases de talento, através, por exemplo, da contratação de trabalhadores sénior. Cerca de um quarto das empresas em análise ponderam oferecer um bónus por integração na empresa (26%). 

De acordo com o estudo da ManpowerGroup, para que se faça face aos desafios com o talento, pensa-se ser necessário que haja uma estratégia de gestão de talento eficaz, que deverá incluir quatro pontos-chave: investimento na formação; procura (e encontro) de talento qualificado no mercado externo, quando não há viabilidade para que seja desenvolvido internamente; cultivo de comunidades de talento fora da organização (através de freelancers e de trabalhadores temporários, por exemplo); e ajudar a que as pessoas encontrem novos desafios dentro e fora das organizações.

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