A confiança dos consumidores apresentou no final de 2022 e no início de 2023 um comportamento de recuperação face a um período de três meses com valores negativos. De salientar que em novembro de 2022, a confiança dos consumidores apresentou o valor mais baixo desde abril de 2020, no início da pandemia.
Razões que fizeram “tremer” a confiança dos consumidores
Algumas das razões passíveis de enumeração que abalaram em larga escala a confiança dos consumidores foram: a guerra, o aumento dos preços e a subida das taxas de juro. Contudo, no final de 2022, começaram a ser visíveis os primeiros sinais de inversão da tendência de diminuição da confiança dos consumidores.
Contributo positivo das perspetivas futuras
De acordo com os dados vinculados pelo Instituto Nacional de Estatística, a recuperação da confiança dos consumidores deveu-se em larga medida ao contributo positivo das perspetivas futuras de compras importantes por parte das famílias, bem como, da situação económica do país.
Setores onde se registou aumentos dos índices de confiança
Em janeiro de 2023, verificou-se um aumento dos índices de confiança nos setores da Indústria Transformadora, Construção e Obras Públicas e Comércio e Serviços. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, os saldos das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços diminuíram entre novembro de 2022 e janeiro de 2023, nos setores da Indústria Transformadora e do Comércio. Por oposição, foi possível verificar um aumento deste saldo nos setores dos Serviços e da Construção e Obras Públicas.

Patrícia Neves, 24 anos, natural de Coruche no distrito de Santarém. Licenciada em Jornalismo e apaixonada pela escrita. Tem experiência como Content Writer and Content Producer e gosto de todos os temas que estejam relacionados com o mundo. Além disso, desenvolvi, por intermédio de experiências e formação, interesse nas áreas da economia e finanças.