Como o covid forçou as pessoas a pedirem reforma antecipada

Os trabalhadores com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos estão a ser forçados a pedir uma reforma antecipada. Tal, deve-se aos layoffs implementados pelas empresas e à necessidade de reduzirem significativamente os seus custos operacionais, devido à pandemia do Covid-19.

Uma das principais razões que leva as pessoas a reformarem-se mais cedo é a saúde. De facto, muitos cidadãos cujas idades estão incluídas no intervalo mencionado anteriormente poderão ser considerados de risco. Deste modo, a saúde e o receio de contrair problemas associados acaba por influenciar consideravelmente a decisão de permanecerem no mercado de trabalho.

Dificuldades encontradas num ano atípico

Os trabalhadores com mais de 55 anos e que foram despedidos entre março e abril de 2020, num período que abalou fortemente a economia, estão preocupados com a sua capacidade de voltar a integrar o mercado de trabalho. Estes consideram que, aquando da recuperação da crise sanitária e económica, serão os jovens que irão tirar partido do aumento da procura de empregados ao invés das pessoas mais velhas.

“Grande parte dos trabalhadores mais velhos que foram despedidos acreditam que quando se começar a voltar a um normal pós-pandemia serão os últimos a obter novamente um emprego” disse Kelly LaVigne, vice-presidente de consumer insights na Allianz ($ALV).

No ano passado, assistiu-se a umas das maiores quedas alguma vez registadas por parte da bolsa de valores. Muitas pessoas que investiram a sua reforma na bolsa viram as suas poupanças caírem vertiginosamente no mês de março de 2020.

A pandemia levou ao pânico nos mercados financeiros, pelo que muitos investidores retiraram o seu dinheiro de produtos financeiros voláteis. Consequentemente, alocaram esse investimento em opções mais conservadoras ou optaram por depositar o mesmo no banco, ainda que sem qualquer retorno de capital.

Alternativas para superar estes contratempos

É aconselhável ter em atenção as nossas possibilidades, bem como as dificuldades que atravessamos ao longo do dia a dia, principalmente numa perspetiva de longo prazo.

Para um investidor é fundamental estar consciente de que o mercado está em constante movimento e que certas correções poderão, por vezes, ser fatais em determinadas estratégias. Como tal, destaca-se a importância de possuir um portfólio diversificado, nomeadamente, em momentos de crise económica como, por exemplo, a de 2008 ou a de 2020.

Salienta-se ainda a necessidade de tomar decisões de forma prudente e cautelosa, com o objetivo de não comprometer o investimento para a reforma.

Autor: Guilherme Padez dos Santos

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