A rotação de ações foi suavizada pelo Fed e os planos de reabertura continuam a despertar otimismo, estando o Bitcoin a recuperar.
O que está a mover os mercados:
Rotação
A rotação de ações esta semana trouxe picos cíclicos para uma economia em recuperação e reabertura em alta. Duas das áreas mais citadas por investidores, apontando como “espuma” nos mercados – Tesla e Bitcoin – ambas caíram.
Os mercados de ações, no entanto, recuperaram-se após os comentários de apoio do presidente do Federal Reserve – Jerome Powell. As ações de crescimento estão a ter um mês difícil, estando as negociações de impulso, uma das mais concorridas no mercado de alta de ações, a cair em desuso.
Gastos de Apoio
Os bancos centrais e governos estão a oferecer poucos sinais de apoio às economias afetadas pelo vírus.
Reabertura otimista
Um dos impulsionadores da rotação foi uma série de notícias sobre a reabertura das economias e o lançamento das vacinas COVID-19. O Reino Unido, que já traçou os seus planos para reabrir lentamente a economia, está agora a avaliar as opções das vacinas para ajudar as empresas a abrirem novamente.
Bitcoin
O Bitcoin teve uma semana extremamente volátil. A criptomoeda bateu outro recorde no fim de semana antes de reduzir esses ganhos e, em seguida, caiu decisivamente na terça-feira, quando as preocupações sobre a sustentabilidade de seu aumento vieram à tona.
Na quarta-feira, voltou a recuperar estando agora acima da marca de 50.000 de dólares. Segundo Cathie Wood, da Ark Investment Management, diz que está “muito positiva” em relação ao Bitcoin e dá as boas-vindas à sua “correção saudável”. A empresa de pagamentos Square também disse que comprou mais Bitcoin, enquanto os analistas que cobrem a Tesla temem que o investimento na criptomoeda ofusque o seu crescimento de veículos elétricos.
Hoje
As ações asiáticas caíram na quarta-feira, com Hong Kong caindo. Os preços do petróleo também caíram após um relatório que mostra um aumento surpreendente nos estoques de petróleo dos EUA. Enquanto o cobre está pairando em torno dos máximos de 2011, após sua recente alta.
Autora: Inês Pereira
