As previsões dos vários economistas apontam para uma estagnação económica visível no final do corrente ano de 2022. Para entoar as suas análises, surgem os vários lay-offs realizados pelas bigtech como são a Amazon, Meta, Coinbase, Twitter e entre muitas tecnológicas.
Segundo os dados reportados pela layoffs.fyi, no ano de 2022, cerca de 849 empresas tecnológicas já aplicaram o regime de lay-off sobre os seus trabalhadores e, atendendo aos dados disponíveis, 136 989 trabalhadores já foram colocados neste regime.
Neste mês de Novembro, 42 356 foram afastados das suas funções nas inúmeras empresas em que as suas atividades se inserem sobre a tecnologia embora, empresas como a Amazon, não planeiam parar por aqui.
De acordo com o CEO da Amazon, a empresa prevê despedir mais colaboradores no próximo ano. Após o corte de 10 000 colaboradores anunciado na passada semana, os planos da tecnológica norte-americana passam por continuar a realizar ajustes quando assim for necessário, sendo função dos vários team leaders comunicar junto dos seus colaboradores sobre a sua possibilidade de saída da organização.
Andy Jassy, CEO da Amazon, refere que “o processo de planeamento anual estende-se até ao próximo ano, o que significa que haverá mais reduções à medida que os líderes continuarem a fazer adaptações”, escreveu Jassy numa carta enviada à sua equipa. “As decisões tomadas serão compartilhadas com funcionários e organizações afetados no início de 2023”.
“Não me escapa a mim, nem a nenhum dos líderes que tomam estas decisões, que não são apenas postos de trabalho que estamos a eliminar, mas sim pessoas com emoções, ambições e responsabilidades, cujas vidas serão afetadas”, frisou.
A Amazon torna-se assim a mais recente empresa a juntar-se à lista de tecnológicas que decidiram realizar grandes despedimentos coletivos, depois da Meta, parente do Facebook, ter anunciado o despedimento de 11 000 trabalhadores.
Duarte Talhão, 18 anos, natural de Faro. Frequenta o 2º ano de licenciatura em Gestão de Empresas na Faculdade de Economia da Universidade do Algarve (UALG). Atualmente pretende desafiar-se diariamente e dado o gosto pela área económico-financeira, decidiu integrar a MeuCapital em março de 2022 onde o fulcral objetivo passa por abordar e desmistificar temas que promovam a literacia financeira e que permitam a constante aprendizagem com os restantes membros da organização.
