Dubai pretende tornar-se na próxima capital das startups

De acordo com uma notícia publicada pela Euronews, dia 11 de junho, o Dubai (maior emirado dos Emirados Árabes Unidos) está atualmente a concentrar esforços e pretende oferecer apoio a quem procura montar um negócio, com o objetivo de se vir a tornar na próxima capital das startups. Realçar que, através do braço empresarial, o “Dubai Start-UP Hub“, já foi possível atribuir ajuda financeira a mais de dois mil empreendedores em 2020.

Em conformidade com as palavras de Natalie Lindo, jornalista da Euronews, “o Dubai não pretende apenas aumentar o número de startups, mas também a ajudar a criar e a desenvolver esses negócios, e ter mais histórias de sucesso”, como a da marca L´Couture, fundada por Lyndsay Doran.

No primeiro trimestre deste ano, a economia do Dubai emitiu mais de 15 mil novas licenças. É um crescimento de 19% em relação a 2020. As licenças emitidas no primeiro trimestre deste ano foram para atividades profissionais, comerciais, turísticas e industriais.

No que concerne a plataformas de apoio, são apresentadas por exemplo:

A Magnitt, que monitoriza todos os investimentos em curso no capital de risco e no espaço das startups.

“Atualmente, os governos e empresas a todos os níveis estão muito interessados em inovação e startups. Por isso, quando tentam implementar políticas, identificar potenciais investimentos ou quando as startups procuram acompanhar a concorrência, esses são os dados que estamos a tentar agregar para tentar ajudar a educar as pessoas no espaço”, relatou Philip Bahoshy, o fundador e diretor executivo da Magnitt.

Por outro lado, a incubadora Intelak foi montada para ajudar a lançar startups nos setores da aviação, viagens e turismo. Neste raciocínio, o diretor-executivo para o Desenvolvimento e Investimentos, Yousuf Lootah, revelou à Euronews terem sido atribuídos aproximadamente 320 mil euros para este investimento.

Outra história de sucesso da Intelak é a Dubz. Este é um negócio que ajuda os viajantes a despachar a bagagem antes de irem para o aeroporto. “Nós ajudamo-los a pesquisar o mercado para encontrarem o melhor preço. Devido a essa iniciativa, a Dubz conseguiu vender uma participação maioritária ao Dnata Group e isso permitiu-lhes abrir 90 centros a nível global”, acrescentou Yousuf Lootah.

Outra racionalidade que deverá ser levada em conta é o facto dos Emirados Árabes Unidos terem uma das cargas fiscais mais baixas em comparação com os países concorrentes. O imposto sobre as empresas inexiste e o IVA é de 5%.

Para finalizar, o objetivo dos EAU passa pela aposta num futuro dominado pela tecnologia e pelos negócios baseados na investigação, tornando-se assim a capital mundial das startups.

Autor: Francisco Antunes

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