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Criptomoedas: Alternativas que poderão fazer esquecer a Bitcoin

No mercado das criptomoedas começa-se, agora, a acentuar uma maior diversidade de cripto ativos para investimento, face ao que se verificava há uns anos atrás, onde a Bitcoin era dona e senhora do assunto, sem qualquer concorrência.

Ultimamente, e muito à custa de nomes como Elon Musk, outras moedas têm estado na ordem do dia, como é o caso da Dogecoin. No entanto, para aqueles que se encontram mais fora do assunto, a verdade é que a Bitcoin e a Ethereum (moeda que tem vindo a conquistar palco), não são as únicas criptomoedas disponíveis que garantem fiabilidade de investimento.

Com o crescimento deste tipo de atividade, que é a compra e venda de cripto ativos, o interesse por parte da população mais jovem neste tipo de transações tem vindo a aumentar de dia para dia, o que desperta interesse e, naturalmente, mexe com o mercado. 

E sem ser a Bitcoin?

São as chamadas “Altcoins” e prometem vir a desestabilizar o até então domínio da Bitcoin. Primeiramente, é necessário compreender do que estamos aqui a falar e é com a ajuda de Telly Greenberg, chefe de desenvolvimento de negócio “AllNodes” (plataforma de referência dos investidores para hospedagem e depósito de criptomoedas).

Telly refere-se às seguintes criptomoedas: Avalanche, Cardano, Polkadot, Cosmos e The Graph, como Altcoins, nome adotado de agora em diante, e que diz serem excelentes alternativas para diversificar o portfólio de investimento. Por se tratarem de ativos digitais novos no mercado, mais voláteis e menos capitalizados, podem garantir aos investidores lucros semelhantes aos da Bitcoin e de outras criptomoedas, já claramente impostas no mercado.

De referenciar, que estas criptomoedas diferenciam-se das restantes, por não se misturarem com commodities e ações, ou seja, outro tipo de ativos disponíveis para investimento.

Sem querer sair de cena, Greenberg prossegue com as suas declarações dizendo que: “os investidores podem obter retornos mais elevados com altcoins e, também, podem obter alguma renda passiva por meio de staking, um método em que um investidor mantém ou bloqueia as suas criptomoedas para receber recompensas”. A mesma acredita ainda, que a principal potencialidade destes ativos passa pelo facto de as suas estruturas estarem diretamente ligadas à blockchain (aplicação dissociada em conjunto com a Bitcoin em 2008) o que lhes oferece inúmeros benefícios.

Juntamente com a chefe Greenberg, muitos outros nomes como Antoni Trenchev, cofundador e sócio-gerente da Nexo (uma instituição financeira para ativos digitais), pronunciaram-se acerca das Altcoins, reforçando a ideia de que estas novas criptomoedas têm todas as condições para vingar no mercado, num futuro próximo.

Harold Montgomery, diretor administrativo da plataforma de pagamentos digitais Wirex, é outro dos intervenientes que diz, também, acreditar no futuro das altcoins, referindo que “Esses novos sistemas monetários vão superar as limitações de escalabilidade e velocidade de transação da Bitcoin e Ethereum, que, atualmente, atrapalham a sua utilidade”, declara.

Contudo, se de um lado temos quem esteja de acordo e apoie o investimento em Altcoins, escusado será dizer que também existem vozes que são contra este tipo de cripto ativos como é o caso de Mike Venuto, co-gerente de portfólio de um ETF de mil milhões de dólares, que se foca em tecnologias de blockchain e empresas que trabalham diariamente com criptomoedas. 

Para ele, as altcoins, como temos visto, estão ainda numa fase bastante embrionária, o que não lhe permite encarar com tranquilidade as mesmas. Para Venuto, as altcoins,  apesar de serem interessantes, precisam de ser trabalhadas para atingirem o sucesso. Além disso, Venuto afirma que a Bitcoin se encontra numa situação de imposição e afirmação da sua própria infraestrutura, à semelhança do que acontece na Ethereum.

Por fim, também Pankaj Balani, CEO da Delta Exchange, uma bolsa de derivativos de ativos digitais, está em conformidade com Mike Venuto. Ambos partilham de um certo grau de dúvida quanto à força destas criptomoedas, destacando, no entanto, duas que lhe parecem estar uns níveis acima, na sua confiança. São elas o Polkadot e a Cardano.

Toda esta desconfiança de Pankaj Balani, deve-se ao facto de se tratarem de criptomoedas que apenas começaram a ser transacionadas em Janeiro deste ano, e que, apesar de em determinados casos terem sido obtidos lucros notáveis por parte dos investidores, ainda é demasiado cedo para fazer comparações com a Bitcoin que, por exemplo, viu a sua cotação aumentar cerca de 6 vezes mais com participações institucionais.

Mas afinal quais são, especificamente, as Altcoins de que tanto se fala?

1. Avalanche

O Avalanche é um novo blockchain que pode processar mais transações do que o Ethereum a uma taxa muito mais rápida, com um custo menor. Teddy Green aponta esta nova tecnologia como sendo uma das mais prósperas do mercado nos próximos anos e dá o seguinte exemplo: “se o Ethereum pode suportar 30 transações por segundo, a avalanche pode fazer o mesmo para 4300”.

2. Cardano 

A Cardano é uma nova blockchain que se posiciona como uma mudança global positiva, especialmente devido ao seu objetivo de fornecer acesso a serviços financeiros em países em desenvolvimento. Esta é outra das altcoins em que a chefe Greenberg tem plena confiança na sua eficácia em termos de energia, ao contrário do que acontece com a Bitcoin.

3. Polkadot

“O Polkadot é um blockchain suíço que nasceu no meio de uma pandemia global”, segundo as palavras de Jeffery Wang, chefe das Américas do The Amber Group, uma empresa de criptomoedas. Esta é uma das criptomoedas de última geração e, muito provavelmente, das mais aguardadas pelos investidores, no sentido em que facilita aos desenvolvedores criar blocos próprios de ligação entre si. 

Wang, conclui ainda que, o Polkadot, é vantajoso, pois não tem grandes problemas de escalabilidade, algo que acontece com frequência na Ethereum, ou seja, possui uma característica única que permite a esta altcoin complementar a Ethereum e não competir com a mesma.

4. Cosmos 

“Semelhante ao Polkadot, Cosmos é um ecossistema de blockchain que oferece interoperabilidade, permitindo a troca de dados entre diferentes blockchains”. No caso específico desta criptomoeda, Wang diz tratar-se de um ativo independente e com a audaz capacidade de se auto-proteger. É uma altcoin que consegue validar-se por si própria, sem que os investidores tenham grande influência.

5. The Graph

The Graph, com apenas alguns meses de idade, é um protocolo de indexação descentralizado e de código aberto para dados de blockchain, explica Wang”.

Estamos, portanto, a falar de uma altcoin com pouco tempo de mercado, mas com uma expectável margem de progressão significativa. É conhecida pelos seus seguidores como “Google dos Blockchains”, por se tratar de uma plataforma que providencia ao investidor pesquisas rápidas e eficazes, através de um meio de atuação bastante simples

Autor: André Moreira | Fonte: Business Insider

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