De acordo com o mais recente comunicado efetuado nesta sexta feira pelo atual vice-presidente brasileiro Hamilton Mourão (um general na reserva), o Brasil tem como meta reduzir drasticamente a sua conhecida e irrefutável problemática da desflorestação ilegal entre 15% a 20%, anualmente, até 2030, se pretender honrar o acordo estabelecido entre o atual Presidente Jair Bolsonaro e o Presidente dos EUA, Joe Biden, através duma carta.
Esta comunicação decorre de ser não só conhecido que Jair Bolsonaro irá participar numa cimeira climática nos EUA, organizada e motivada por Joe Biden durante a próxima semana, como também da observável pressão internacional para reduzir a desflorestação da floresta amazónica brasileira, a qual terá atingido em 2020 um novo máximo nos últimos doze anos. Segundo dados governamentais, a desflorestação impacta uma área 14 vezes maior que Nova Iorque.
Convém realçar que, no passado recente, mais precisamente em fevereiro de 2020, o Brasil e EUA têm vindo a negociar um possível acordo de cooperação no combate à desflorestação ilegal. Contudo, as conversações terão chegado a um impasse após o Brasil ter requisitado fundos adiantados, enquanto que os EUA apenas se terão comprometido a emprestar fundos após resultados comprovados.
Referir também neste raciocínio que, Jair Bolsonaro, terá satisfeito uma das exigências de Joe Biden, ao comprometer-se a atingir o objetivo de desflorestação zero até 2030. Todavia, numa lógica mais exigente, os EUA pedem ainda uma redução imediata da desflorestação em 2021 e um aumento da aplicação da Lei Ambiental, subentenda-se o aumento da fiscalização e respectivas contra ordenações, penas, etc…
Para finalizar, segundo dados da Reuters, uma redução anual de 15-20% na desflorestação brasileira a partir dos níveis de 2020 reduziria a taxa de destruição para entre 1.191 quilómetros quadrados e 2.183 quilómetros quadrados no ano 2030, sendo, portanto, uma medida importante no combate às alterações climáticas.
