Após seis semanas seguidas em declínio, o mercado da bolsa de Wall Street volta a fechar com valores ascendentes.
Apesar de, em Nova Iorque, o mercado ainda se manter instável, depois de um período de sucessivas quedas nos valores de mercado, alguns destes já se encontram a subir.
O índice S&P 500 subiu 0,3%, o Dow Jones Industrial Average saltou 222 pontos, equivalente a 0,7%, enquanto que o Nasdaq caiu 0,3%. Na generalidade, ações relacionadas com empresas de energia e de saúde fazem parte das que obtiveram ganhos. Empresas de retalho são exemplo das que vivenciaram maiores quedas, como o caso da Amazon que desceu 1%.
O setor da tecnologia, devido ao seu particular peso no mercado de ações, com os preços das ações por norma elevados, fazem oscilar muito este tipo de mercado.
O timing é crucial na definição dos preços do mercado. Os sentimentos e emoções dos investidores são responsáveis pela oscilação do mercado. “O fator tempo é o mais importante aqui”, disse Mark Hackett, chefe de pesquisa de investimento na Natiowide.
O crude americano subiu 2,9%, contando já com uma subida de 50% neste ano. O gás natural atingiu um crescimento de 3,9%, mais do dobro do que no ano anterior.
A inflação e as alterações nas taxas de juro estão na base de receios dos investidores, sendo, portanto, também responsáveis pelas variações nos preços dos mercados da bolsa. Desta forma, a bolsa de Wall Street reflete a reação dos consumidores e investidores à pressão da inflação e variações das taxas de juro.
Miguel Gonçalves, aluno da licenciatura em Gestão na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP). Devido ao seu intresse pelo mundo económico e financeiro, é membro do departamento financeiro na StartUp BUZZ e atua como Financial Content Writer na MeuCapital.
